Blaze Cosmo
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     Aella - Sacrifício

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    MensagemAssunto: Aella - Sacrifício   Aella - Sacrifício Icon_minitimeSex Fev 04, 2022 2:50 pm

    Parte 1 - Éden







    Os dias nublados se estendiam, variando entre dias escaldantes, chuvosos e frios, e hoje era só mais um dia de céu cinza que Aella cruza com suas asas até o santuário. algum tempo depois e as escadarias logo levam a Skarion, outra missão, a primeira depois de 3 meses, não apenas para as feridas se fecharem mas para as outras que não tinham sido tradadas se curarem também, suas mãos ainda estavam enfaixadas, a esquerda estava com as garras sempre de fora para ocupar o trabalho das unhas vaporizadas na ultima luta.




    O Sol já começava sua partida deixando a casa de leão particularmente escura mesmo com as velas...



    -Temos um problema - Começa Skarion - Bom obvio temos vários, mas esse não é como os outros




    Ele se levanta de seu trono, mesmo em trajes casuais ainda intimidava.



    -Temos um casal se encontrando na floresta de Foloi, não seria problema nosso se não fossem uma ex-amazona e um jovem influente na politica de athenas.




    Aella de joelhos se levanta;



    -Como?



    -Aquele lugar para os viajantes é como um pedaço dos Elísios, uma floresta quase tão antiga quanto o mármore a nossa volta, esse "Éden" tem sido o esconderijo de Adonis, um maldito bulenta do conselho dos 500 de Athenas, e Myra de alabarda, antiga amazona da Andromeda...




    -Ela é uma berserker agora? Hã isso não seria...



    -Não, matar ela não seria um ato de guerra, aqueles idiotas se matam mais do que nós matamos eles.



    -E ela é uma perigosa, tentativas de assassinato é estupidez contra ela, que comandava os assassinos do norte da Grécia, sabemos que ela sabe demais, mas agora estamos notando o quão dessas informações vazou...



    -Perigosa mas não impossível- Diz a amazona



    -Para o nível de vocês é o que tem parecido, somente quando se tornou uma berserker vagabunda ela tem abordado mais o combate e isso tem sido um problema serio, então, vá lá agora, nesse jardim paradisíaco, e mate esse maldito casal. - Diz Skarion se aproximando




    -Sim senhor



    Todo o santuário estremece com um ruído abafado logo em seguida outro, Skarion olha para a porta quando um dos guardas entra correndo;



    -A armadura senhor, aquela maldita armadura.



    -Odigo denovo!?  Controlaram ele?- pergunta Skarion não se importando ao contrario de Aella que parece surpresa



    -Sim, mas não sem mortes, ela devorou dois e matou  os guardas que a vigiavam, Lepus e Unicórnio a derrubaram mas não sem dificuldade, não sei o que acontece senhor...



    Skarion apenas olha ao redor, era como se as crianças tivessem feito bagunça e o cuidador não gosta do que escuta...



    -Aella, vá para Foloi agora. - Diz ele colocando a mão sobre o ombro da amazona.



    Que depois de um sinal positivo parte correndo da casa, ela evita parar para olhar a confusão no caminho, parte do deposito de armaduras destruído, o cavaleiro de Unicórnio ferido sendo atendido por Lepus coberta em sangue enquanto outros cavaleiros os rodeavam, e o que restou de Odigo, a armadura, sendo coberto e rodeado por guardas.



    Ariston observava de longe e faz um sinal, não para Aella se aproximar mas para ela sair, e rápido.



    Aella sabia que a restauração da armadura Odigo havia se tornado destruições semanais da mesma que começara a se regenerar sozinha cada vez mais rápido, a cada vez que se regenera, o cosmo que a armadura gera era ainda mais intimidador, ela está preocupada, mas confiante que os cavaleiros faziam um bom trabalho,



    Athena confiava neles, então ela não questiona.



    ...



    A noite caia, as copas negras se misturavam com a escuridão do céu nublado, os troncos se tornavam uma massa só com a distancia, fora sons de inseto, e morcegos, pouco havia para se ouvir e ver, o que facilita quando de longe, Aella observa uma fraca e alaranjada luz tremula que dança entre as folhas das arvores, eles não estavam longe.



    As copas atrapalhavam para Aella achar a fonte da luz, mas ao menos ajudavam a esconder ela nos céus negros.



    Mas não disfarça os movimentos, a fraca luz da lamparina refletindo na pele nua, as pernas da jovem que com força abraçavam o corpo do homem que afundava sua cabeça  nos longos cabelos negros da amada enquanto sua pélvis em longas, lentas e profundas investidas entre as pernas da mulher a fazia cravar as unhas fundo nas costas do rapaz que começava a ganhar riscos vermelhos enquanto ele crava suas mãos na terra e nos galhos ao redor...



    Aella olha com atenção, ela os havia encontrado, mas o belo rosto sem mascara de Myra não parece demonstrar ter notado Aella.



    Até os olhos semicerrados de Myra focarem a guerreira no ar...



    As folhas ao redor do casal parecem se mexer como braços, mãos humanas saindo, lentas e de forma sinuosa se arrastando entre as folhas secas em direção a eles, Aella olha aquilo confusa, quando Myra morde o ombro do rapaz que estava em cima dela em transe, sem tirar os olhos verdes de Aella...



    Que sente algo a agarrar no tornozelo, em um piscar de olhos, ela é arrancada dos céus e puxada através das copas das arvores, recolhendo suas asas rapidamente antes de bater com força contra uma arvore....



    A pancada é forte mas nada de novo, Aella não demora a estar em pé em um pulo, não há luz deles cruzando através das árvores, não há ruídos de pisadas... Nada...



    Apenas sombras...



    A amazona olha todos os cantos sombrios com seus olhos sem sair do lugar, quando começa a ouvir ruídos, fracos, mas próximos, eram filhotes de uma ave, o choro deles saia de dentro de um largo buraco num tronco.



    Logo ela desvia olhar para outro ruído, pesadas batidas de asa que passam por cima de sua cabeça. uma coruja passa voando e entra pelo buraco no tronco, os filhotes com olhos enormes estendem seus diminutos e esfomeados bicos abertos, a mamãe havia voltado.



    Aella encara aquela cena com curiosidade por um tempo, calmaria antes da tempestade, corujas eram o símbolo de athena, devia ser um bom sinal...



    A ave chama a atenção da amazona que se virava.



    A coruja encara Aella por um instante, então se  volta para seus filhotes, abrindo seu bico, que logo começa a se encher de carne...



    Carne dos filhotes, bicada após bicada ela atinge cada um deles, balançando sua cabeça e arrancando nacos emplumados de carne, até ela entrar  na toca, Aella percebe quando ela pisa com força varias vezes, e arranca a cabeça de um dos filhotes, jogando-a fora da toca, para logo começar a transformar os ruídos em sons de carne sendo rasgada..



    Logo a coruja suja de sangue sobe na entrada do buraco no tronco, e seus olhos negros, sem luz, encaram a amazona...



    -Éden... - Resmunga ela dando meia volta



    Quando seus joelhos se dobram rápido fazendo seu corpo se jogar para tras com toda força que seus longos cabelos param no ar, enquanto correntes passam voando por cima, errando a amazona por segundos.



    Ela cai de costas vendo Axer no reflexo das correntes revelar seus dentes demoníacos , quando elas parecem ondular com mais força, Aella não perde tempo e rola para o lado, levantando num salto para traz com seu olhar em busca da fonte, para logo ter que desviar de novo.



    Ela não viu nada fora as correntes que correm como o vento entre as arvores, dando volta entre os troncos, enquanto as pontas delas tentam acertar a amazona a todo momento.



    -Droga!!! - grita ela



    Percebendo que as correntes se enrolavam mais e mais nas arvores mas não paravam, enquanto ela não conseguia parar em pé sem ter de desviar no instante seguinte, e de novo e de novo e de novo, cada vez mais rápido.



    O Cerco se fechava, uma teia emaranhada de ferro se enrolava ao redor da amazona que dançava em esquivas e saltos seguidos, logo quase não havia mais espaço para manobra, Aella percebe isso ao sentir uma poderosa descarga elétrica correr pelo seu corpo a cada vez que esbarrava nas correntes.



    Cada choque  a faz ranger os dentes e rosnar de dor, perdendo o equilíbrio, logo cortes começam a surgir, pancadas,  rachaduras, cada choque levado dava espaço para as pontas das correntes acertarem a amazona....



    -Grrrrr CHEGAAAA!!!!! - Grita Aella



    Dando um salto, abrindo suas asas e rapidamente pegando altura, saindo do mar negro que era a floresta, tão logo sua mascara fita as copas das arvores, sua cabeça é jogada para traz violentamente com um gancho, desferido pela corrente com uma esfera na ponta.



    Desnorteada ela perde altura, enquanto escuta um forte estrondo de madeira, arvores inteiras sendo esmagadas...



    Batendo suas asas para conter sua queda ela agita sua cabeça para se livrar da tontura quando repara que abaixo uma clareira havia sido aberta onde ela estava, ela então nota as correntes agitando a sua frente, mas ao invés de olhar para baixo, para a silhueta que puxava as correntes, ela olha para cima...



    Sendo atropelada no ar por uma massa de madeira e ferro que a joga para baixo.



    Seu corpo cai com velocidade, sem opção ela recolhe as asas se preparando para o impacto contra o chão.



    Parando em um forte soco que entra em seu abdômen interrompendo sua queda, fazendo seu corpo quase se enrolar no braço que desfere o golpe, sangue alaga o espaço entre sua mascara e seu rosto....



    Sem folego ela olha com dificuldade  tentando puxar o ar, a guerreira nota quem a atacou, então uma forte luz alaranjada parece surgir por traz da amazona, mas ela não pode se virar para olhar, ainda sendo segurada no ar pelo seu oponente  que apertando seu  pescoço com força.



    Com dificuldade ela nota uma armadura negra refletir o que parece ser fogo vindo dos céus.



    -Grrrraaaaaaaaarghhh tsc.... Andr.... dromeda!? - Rosna ela



    O cavaleiro em si não parecia humano, fora a forma feminina da armadura, parecia uma forma de sombra vestindo uma armadura negra de Andromeda com mascara, mas o cosmo, os golpes, não deviam em nada a um legitimo cavaleiro de Athena....



    Com um esforço simplório ele puxa com seu braço livre as correntes, a luz do fogo que vinha do céu fica mais itensa,



    Aella não sabia o que era, mas sabia que não podia ficar parada, presa nas garras de Andromeda ela se debate fazendo o braço de Andromeda se dobrar.



    Mal terminando de se soltar ela desfere um chute na barriga de Andromeda, que da um passo atordoado para traz.



    E ambas são envolvidas pela montanha de madeira, folhas e ferro que despencava, fazendo a sombra da noite virar um misto de pó e furia sonora, fazendo aves revoarem no meio da noite assustadas, correntes se espalham.



    E uma coruja branca observava.





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    MensagemAssunto: Re: Aella - Sacrifício   Aella - Sacrifício Icon_minitimeSex Fev 04, 2022 3:25 pm





    Parte 2 - Sombra da justiça



    A madeira destruída da pilha de arvores partidas rangia se colocando em posição. o silêncio retornava.



    Então um tremor.



    Através de outra nuvem de escombros, Andromeda explode sua saída, envolta em lascas de madeira, sua armadura levemente arranhada, sem demora ela recolhe suas correntes, que entram em seus punhos com velocidade, partindo outras arvores e deixando os pedaços de tronco ao seu redor ainda menores.




    Seu corpo sombrio se move como envolto  fogo azulado, mas frio, onde a armadura não cobre. enquanto a mascara estoica encarava a bagunça, a procura da amazona.




    Mas apenas o silêncio reinava, nada de pássaros, nada de vento, nada de metal, nada.


    Nada avisa Andromeda quando seu corpo é dobrado ao meio por traz por Aella que salta da pilha de madeira como um tubarão para fora d'água, agarrando a sombra.



    Ambas rolan pela pilha, Andromeda reage socando a mascara de Aella, enquanto a amazona desfere cabeçadas e cotoveladas na criatura sombria.


    Logo o chão para a queda das duas, Andromeda chuta Aella para longe, que logo ao atingir o chão se levanta, apenas para se abaixar evitando uma das correntes, logo a outra vem atrás e juntas elas começam a atacar a amazona que começa a correr, a passos erráticos para direita, para esquerda, então um salto e uma rasteira.



    Aella se ergue da rasteira tentando atingir Andromeda com um gancho, que é desviado com um tapa, apenas para Aella retornar com outro de esquerda, e mais outro, e outro...



    Até ter seu pescoço agarrado por Andromeda que a joga em direção as arvores, a amazona gira no ar e amortece o impacto contra a arvore apoiando as botas contra ela, fazendo a arvore de plataforma..




    -GrrrrrAAAAAAAAAAAARRRRRRRGGGGHHHHHH!!!!!!!!



    Ruge Andromeda cruzando seus braços acima de sua cabeça, suas correntes furiosas cortam o ar como relâmpagos ondulantes, rápidas como raios, atingindo as árvores, Aella ainda estava no ar com suas botas contra as arvores quando usa o tronco de apoio saltando para outra árvore, então no impulso começa a correr de lado no ar pisando nos troncos como se as arvores fossem plataformas na vertical, enquanto Andromeda as derruba, estraçalha, destrói.



    Não demora até Andromeda mirar a frente da rota de Aella, que ao notar as correntes, se agarra a uma arvore com as mãos, gira ao redor dela no impulso e se lança em uma rasteira em direção a sombra.



    Andromeda ergue seu calcanhar no ar e o desce com tudo abrindo uma cratera onde Aella estava, mas a amazona saltara antes lançando seu punho para traz, e atingindo a mascara de Andromeda com tudo em seu soco.



    O golpe tira a atenção de Andromeda que perde o equilíbrio, mas logo se recupera retornando com um cruzado que explode na mascara da guerreira.



    Logo os punhos de ambas começam a se atingir e se cruzar no ar, a nuvem de socos velozes faz faíscas saírem voando quando as armaduras nos braços se chocam, não demora até golpes cruzarem suas defesas, a cabeça de Andromeda é jogada para a esquerda enquanto enquanto seu punho entra no fígado da amazona, que sente o impacto.



    Ela se enverga mas logo gira descarregando uma rasteira na sombra, que cai largando suas correntes flutuando no ar.



    Aella não perde tempo e cai montada na barriga de Andromeda.



    Desferindo um, dois, quatro, oito, dezesseis velozes socos diretos na mascara da armadura, quando o rosto de andromeda começa a rachar.



    Aella continua a socar com mais força, quando a boca de andromeda racha, e a bocarra que se escondia por traz se abre, engolindo o punho da amazona.



    Aella soca os olhos da mascara, crava suas garras na gengiva da forma sombria, que aperta seu punho com os dentes com mais e mais força...



    -Merda!!!! RRRRAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRGGGHHHH - Rosna a amazona



    A criatura deixa de morder o punho de Aella, empurra a guerreira e a lança para cima com um chute na barriga da amazona.



    Quando a guerreira repara que não caia, as correntes de Andromeda agora a envolvem, a apertam... A sustentam dezenas de metros no ar.



    -AArrrggghhh!!! Droga- Grita ela -WRAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRGHHHHH!!!



    Seguido logo de mais gritos, seu corpo recebia a brutal descarga elétrica das correntes.



    Enquanto sem ajuda dos braços, Andromeda se levanta erguendo seu corpo do chão, se envergando para traz então para frente, ficando em pé.



    Os olhos suaves de sua mascara entram em contraste com a bocarra cheia de dentes que sua mascara quebrada não cobria mais, ambos encaravam a amazona que iluminava a noite enquanto recebia a descarga elétrica de Andromeda...



    Que com um leve movimento de seus braços, arranca a amazona do céu mais uma vez, fazendo ela bater contra a pilha de madeira.



    Logo Andromeda com suas correntes ainda presas a Aella ergue, gira a amazona de novo e a bate de cabeça contra o chão...



    Aella quica duas vezes até parar inerte no chão, seu corpo fumegava, parte de seu cabelo estava queimado e começava a ser banhado por sangue, havia marcas de queimaduras profundas onde as correntes tocaram sua pele...



    A sombra recolhe suas correntes mais uma vez, Aella começa a, com dificuldade, se mover, caindo uma, duas, três vezes antes de após um esforço titânico, se colocar em posição de se levantar com um joelho no chão, seu corpo doi, falha, mas sua atenção esta em um pedaço de madeira, do tamanho de sua mão que estava preso, cravado em seu abdômen.



    Andromeda a encara, enquanto Aella desiste de puxar o pedaço de madeira ao sentir que o mesmo parecia preso demais em seu corpo. a dor excruciante não era possível ser disfarçada pela a amazona....



    Ambas se olham por um instante... Aella pensa em falar algo mas a dor não permitia lembrar a criatura usando a armadura de Andromeda que aquilo estava longe de acabar.



    Andromeda apenas fica parada, hereta com suas pernas cruzadas, quando suas correntes ficam em pé como najas saindo de um cesto, um leve movimento de mão e logo elas se movem, como relâmpagos metálicos, cruzando o ar em um  padrão erratico que em um piscar de olhos atingem Aella.



    A esfera de uma corrente crava uma cratera em sua barriga enquanto a seta na outra atravessa o ombro esquerdo da guerreira, que é erguida mais uma vez no ar e lançada contra o chão.



    Uma, duas, três, na quarta Andromeda ergue Aella alto no ar e racha a terra batendo a guerreira com tudo contra ele.



    Aella quica e plana no ar alguns instantes, quando Andromeda corre e atinge a barriga da amazona com uma canelada que acerta o pedaço de madeira que estava cravado no abdômen da guerreira, fazendo ele atravessar e explodir ao sair pelas costas da amazona carregando sangue, carne e pedaços da armadura de lince.



    A Amazona atravessa a clareira rolando até sofrer um forte puxão, a guerreira ainda era segurada pelas correntes, que a puxam com velocidade, cruzando novamente toda clareira em um piscar de olhos em direção a Andromeda...



    -Venhaaaarrrrgggghhhh - Rosna Andromeda



    Com uma cotovelada de esquerda na barriga de Aella, Andromeda para o corpo em velocidade da amazona....



    Sangue jorra por baixo da mascara da amazona, enquanto a sombra ergue Aella pelos cabelos....




    -NeeBuLaaaAAAAAAARRRRRGGGGGG - Rosna a sombra em um misto de vozes femininas e masculinas enquanto ergue seu punho direito.



    -STOOOOORRRRRRRRRRRRRMMMMMMMRRRRRRRRGGGGAAAAAAAAAhhhhh!!!!!


    Ruge Andromeda explodindo o Nebula storm na barriga de Aella....



    A rajada de energia verde cruza a escuridão deixando relâmpagos no caminho, árvores se dobram, envergam e algumas quebram, a amazona é dobrada para traz e então lançada com tudo para longe....


    Atingindo com força a única árvore no caminho que não havia sido derrubada com a potência do golpe.




    -VenhaaaaaaaaAAAAAAA!!!! - Ruge Andromeda


    Puxando o corpo inerte de Aella novamente, que voa até a sombra em velocidade sendo puxada pelas correntes, sendo parada pela sola de Andromeda que para Aella com um chute em seu peito...



    Aella cai no chão sem reação... Uma poça de sangue começa a se formar embaixo de seu corpo...



    Andromeda recolhe suas correntes e se aproxima, Aella parece morta....



    Quando Andromeda sente seu tornozelo ser agarrado;



    -MINHA VEZ!!!! - Rosna Aella, sangue escorre da mascara com suas palavras




    Andromeda é puxada para o chão de surpresa, caindo de cara na terra, sem demora Aella chuta Andromeda no tronco fazendo ela virar, então agarra as correntes...



    -AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRGGGGGGGhhhhhhh..... GAH!!! EU CONSIGO!!! - Grita a amazona.



    A descarga elétrica faz suas mãos esfumaçarem e as luvas da armadura começarem a ficar levemente alaranjadas.



    Enquanto Aella puxa as correntes e enrola os braços de Andromeda para traz, o nó feito enlouquecidamente é feito num piscar de olhos, a guerreira não perde tempo e ergue a sombra no ar...



    O corpo todo de Aella começava a soltar fumaça e seus cabelos começavam a ser coberto por chamas quando ela gira Andromeda com toda força;



    -AAAAARrrrrrggh VVEEEEENATOR... uuuUUUUULTRAAAAAAAAAAARRRRGHHHHH



    Grita a amazona, sangue explode borbulhando de seus braços quando ela manda toda força e cosmo que lhe resta e lança Andromeda que cruza a clareira voando velozmente.



    Aella então se abraça as correntes que a eletrocutavam cravando suas botas no chão e gira...



    Logo as correntes puxam, se esticam, arrastando a amazona metros para traz, enquanto Andromeda que havia sido arremessadas com toda força possível, sente o tranco em seus braços para traz enrolados nas correntes.



    Os braços de Andromeda esticam e cedem, explodindo em sangue azul e fogo...



    Isso faz o choque nas correntes cessar fazendo Aella cair fumegante no chão, enquanto Andromeda voava dezenas de metros rodopiando e quicando até bater em uma árvore, onde havia antes seus braços, agora restavam apenas restos de seus ombros...



    Seu corpo sofre um súbito espasmo então ela se levanta, encarando seu corpo sem seus braços.



    Aella enquanto isso estava caída, seu corpo fumegava, havia bolhas de queimaduras graves em seus braços onde a pele não havia saído, sua ferida no abdonem ao menos parecia ter sido cauterizada com o calor, mas os ferimentos eram muitos, abertos e profundos...



    Sem braços e cambaleante sem ação Andromeda apenas fica parada até a falta do seu sangue azul empossado aos seus pés lhe força a cair de joelhos, ela abaixa a cabeça e fica parada.




    Ela havia desistido.



    ...



    Demora algumas horas até Aella voltar a mostrar movimento, a noite estava em seu auge.



    Por trás da mascara os olhos de Aella correm pelas arvores, procuram, olham, nada se não a mesma escuridão de sempre, mas não parecia em paz, não parecia ter apenas aquilo, um farfalhar de folhas próximas chama sua atenção




    Com o canto dos olhos ela nota silhuetas correrem, se esconderem, recolherem suas cabeças atras das arvores, mas nada, ela não via nada... Havia mesmo algo lá? Pensa ela...



    Que ergue seu corpo banhado em sangue, terra e folhas, se colocando sentada no chão na noite, Tateia sua armadura e acha uma garrafa de poção, a única que não explodiu durante o choque das correntes, isso não iria curar tudo mas daria o bastante para se defender. Um gole rápido é tudo que ela precisava, sua respiração ainda falhava, respirar fundo demais doía e fazia sangue ir a sua boca. Mas ela tinha que continuar.



    Logo ela escuta um forte som, o baque de algo pesado e macio contra o chão atrás das moitas que haviam sido balançadas, seguido de estranhos sons, parecia uma animal, mas ela não assimilava a nenhum.




    Ela se levanta, alerta, olhos fixos, suas garras estavam destruídas, mas davam para o gasto ainda, batidas repetidas seguidas de sons de dor são ouvidos, respiração pesada e ofegante, amedrontada, engasgava mais e mais... Um forte cheiro ferroso começa a tomar o lugar.



    Ela decide jogar a surpresa pela janela e mancando corre até a moita, arrebentando galhos ao abrir ela...



    O fôlego desaparece de seu corpo que para imóvel, não por um golpe em seu estômago.



    Um Cervo, macho muito maior do que um cervo normal, com uma grande galhada dourada coberta em sangue, montado em cima de uma fêmea no chão, ela estava com marcas de perfurações profundas em seu corpo, o pescoço virado para traz, preso aos dentes do macho que cravavam fundo, enquanto ele, de olhos arregalados, babando, a penetrava, seu pênis era como um aríete, investindo com força o bastante para fazer rasgos na barriga e para dobrar a coluna da fêmea, sêmen e sangue vazam das genitais em atrito, era claro que o sangue não era só da fêmea, ele ejaculava sangue a cada investida, sons de ossos quebrados, cascos arrastando folhas...



    Algo faz Aella parar, sem saber o que de fato estava vendo, parada, imóvel, esse tipo de cervo com chifres dourados era exatamente igual ao que Artemis era associada, mas nada de bom passa na memoria dela nesse momento.



    Um bater de asas chama atenção  de Aella, sua mão tem uma leve tremida antes de se fechar com raiva e se virar para olhar o que era esse novo ruído...



    A mesma coruja de antes a observava.



    WROOOOOOOOOOONNNNNNNNRRGGHHHHHHH!!!!!



    Um bramado alto assusta a amazona que se vira, e haviam apenas folhas e galhos, os cervos que a amazona viu haviam desaparecido...




    -Mas... O que raios há com esse lugar? - Resmunga Aella




    Em sussurros dando passos para traz, ela deixa suas garras prontas, aquilo era uma alucinação? Não parecia, ela ainda pode jurar que pode sentir o cheiro forte presente ainda.



    -Eu não sei- Responde uma suave voz feminina



    Dando um salto para traz Aella se vira colocando em posição de luta, ela sente algo estranho nas palavras dela, algo as escurecia, mas a mulher de mascara e longos cabelos verdes se prostrando com uma armadura em tom rubro não se mexe, apenas de forma serena retorna seu olhar.



    Aella - Sacrifício 6373d19843a889f353d7c399f684a88f




    -Mas não é apenas aqui, tempos diferentes  trazem coisas estranhas a este mundo, tempos bons trazem arrogância, avareza, fraqueza e perversão, tempos de violência trazem apenas dor, apatia, depressão, e ambos iludem nossos olhos... -
    Diz a jovem



    -Myra...  - Aella levantando sua guarda.



    -Aella de Lince, anjo, escolhida por Athena para servir nesse lugar, me encanta como sua luz, pura, brillhou nos olhos de Athena ao ponto de ela não ver quem você é... Mas se fosse apenas você...



    A jovem ergue seu braços esquerdo sem olhar, em direção a Andromeda, a sombra e a armadura se desmancham em fogo azul e fumaça , então desaparecem;




    -Sombras da justiça. Técnica secreta desenvolvida a décadas para dar chance ao recem criado minúslculo exercito de Athena de se defender de forças invasoras, o cavaleiro de altar na épca era um necromante habilidoso.



    Myra começa a andar, de forma lenta, quase sedutora.



    -Ele não se importou de, em nome de Athena, mandar suas feras devoradoras de almas engolirem mestres e cavaleiros para que seu exercito tivesse conhecimento e força, assim virando os rumos de uma guerra perdida, eles são como você. Como Skarion



    Myra para, seus cabelos agitam, mas não há vento.



    -Como Ghost, que alias já ouviu dessa mas não sei se ele sabe.



    -Você sabe demais, mas não é nada inteligente, não sou como os frouxos que te deixaram assim, livre.



    -Huhuhu eu sei, te conheco, Aella, ou Alva, Astrid, Lydia, qualquer um desses nomes que você usa para ir nos prostibulos saciar sua fome enquanto suas feridas se fecham, as garotas gostam das suas visitas na madrugada...




    Aella cerra os punhos, sentindo novamente algo esquisito, o que a berserk falava, algo não encaixava, mas o que?



    -O que isso tem a ver?



    -Vocês são todos como essa sombra que derrotou, monstros a serviço de uma deusa que só consegue pregar a paz através de mais e mais violência num mundo já afogado por ela,  isso é como dar banho num peixe, assim como este lugar, não faz sentido. o mundo está afogado nas sombras da ignorância, A Longa Noite.



    Myra assume sua posição de luta, uma alabarda de cosmo cerde claro surge em sua mão, seus cabelos começam a flutuar...




    -E Eu sou o relâmpago que irá clarear essa noite, afugentar o mal que nela faz moradia, e livrarei o mundo dessa maldição que são vocês santos, marinas, berserkers, eu vou mostrar o que É uma legitima cavaleira da esperança!!!



    -Guhh HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!



    Grita ela, arremessando sua lança que cruza o ar, rápido como um um relâmpago, Aella não consegue desviar,



    O golpe explode na amazona como um raio verde, e Aella acaba sendo arremessada longe contra a pilha de arvores destruídas:



    -Huh!!!



    Myra solta um riso  de surpresa  ao ver que Aella havia se dobrado no ar para o lado evitando ser empalada ao meio por uma tora, assim como foi Leonidas.



    -Já morri garota, já vi muita coisa - Diz a amazona



    -Huhuhu sim, eu vi tudo!!!



    Grita Myra criando outra lança.



    Aella espera Myra movimentar o braço para arremessar a lança e no ultimo instante, antes da lança deixar os dedos de Myra, a guerreira salta para o lado.



    A lança sai voando como um raio das mãos da Berserker, e antes de Aella tocar no chão, uma explosão que faz o chão tremer a arremessa para ainda mais longe, ela cai e rola dezenas de metros iluminada na grama pelas chamas, cinzas e folhas queimando começam a cair como uma morbida chuva de destruição...




    Aella crava seus dedos na terra, e lentamente ergue sua cabeça;




    -Eu não tenho sua idade, mas eu não sou nova...



    Fala Myra planando a metros do chão com sua  asas abertas gloriosamente, uma lança em uma das mãos, corpo ereto, braços semi estendidos e pernas esticadas com tornozelos juntos, iluminada por traz pelas toras que queimavam após a explosão em meio a nevasca de cinzas...



    Aella se levanta com dificuldade...




    -Eu sou Myra de Alabarda, A Paladina da Justiça!!!



    As palavras de Myra ecoam na noite enquanto seu cosmo queima, Aella nota atrás das asas de Myra a imagem de andromeda, com correntes em seus braços, portando uma alabardar em pé a frente de seu furioso olhar.




    Ao longe uma coruja a observava...


    Última edição por Art08 em Sex Fev 04, 2022 4:15 pm, editado 1 vez(es)
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    MensagemAssunto: Re: Aella - Sacrifício   Aella - Sacrifício Icon_minitimeSex Fev 04, 2022 4:04 pm

    Parte 3 - Semelhança


    Os olhos sem brilho de uma coruja branca encaravam chamas que cintilavam ao redor das guerreiras;




    -Justiça? Você traiu uma deusa, NOSSA deusa, que te escolheu pessoalmente, que justiça é essa? -
    Aella.



    -Justiça não possui face, corpo, religião ou nome.



    DIz Myra levitando alguns metros mais acima.



    -Justiça é o meu proposito, um proposito pelo qual vale viver, matar e MORRER!!!



    Diz ela, erguendo seu braço com a lança, o movimento extra da segundos da aviso a Aella... Myra arremessa a lança



    A lança explode atrás da amazona que corre em direção a Myra, e num pulo ela alcança  a berserk e a puxa de volta ao chão...



    Myra cai de costas mas logo ela se levanta suas asas somem enquanto surge uma alabarda com um machado na ponta feita de cosmo em suas mãos.



    Sem perder tempo ela rodopia girando a alabarda executando cortes na horizontal, Aella desvia do primeiro, mas ve seu sangue voar ao ver a arma girar menos de um segundo e passar  de raspão em seu peito.



    Vendo que não ia dar tempo de se distanciar antes de sofrer outro corte, a amazona se joga para frente...



    O cabo da arma bate em seu braço enquanto com o esquerdo ela atinge a mascara de Myra com um cruzado...



    Enquanto Myra entorta com o golpe que levara, Aella chuta o  joelho da berserk fazendo ela cair de joelhos no chão....




    -Bereserk, você não passa de uma farsa!!!



    Grita Aella agarrando Myra por traz e erguendo ela acima de seu corpo e se enverguando para traz, arremessando Myra para traz com um um suplex...



    Myra bate de costas mas aproveita o movimento para girar no ar e cair em pé encarando a amazona;




    -Acha que eles gostaram ao saber disso?



    Myra rodopia sua alabarda e parte para cima da amazona.



    Seu machado desce zunindo ao lado da guerreira que tem sua cabeça arremessada para traz quando Myra aproveitando o movimento a atinge na cabeça com o cabo...



    Então ainda girando sua alabarda ela atinge Aella na perna,




    -Wtaaaaaaaaaaaaaaaaarrggggghhhhhh!!!! - Ruge a amazona



    A lâmina de cosmo entra fundo em sua coxa parando apenas no osso...



    -Huh, você é patética, não vai a lugar algum, não participa de festas, não fala com ninguém, nem participa de um maldito torneio!!! -
    Diz ela



    Empurrando a lança ainda mais fundo enquanto Aella tenta segurar a arma




    -Você e o Adonis são iguais, só usam as mulheres para afogarem suas vidas infelizes, mas você pelos menos tem mais coragem.... -
    Sussurra ela. - Talvez não grite como ele quando eu arrancar seu figado!!!



    Grita Myra que então gira sua alabarda e arremessa  Aella para traz ao atingir o queixo da amazona com o cabo..




    -Quanto os berserkers, eles me bateram, tentaram me matar todos os dias, tentaram me violentar diversas vezes, então eu comecei a decorar minha casa com as cabeças deles...




    Aella com dificuldade se coloca em pé, sua perna direita não estava fora de combate, mas correr nem pensar, era claro que Myra matara o rapaz que "amava", um problema a menos pensa ela, enquanto Myra caminha lentamente...



    -Eles não se importam, ninguém se importa, não existe lealdade, não existe pureza, o que existe é poder!!!



    Myra gira sua alabarda na diagonal então desce com ela na cabeça de Aella, que desvia para o lado, Myra não desiste e começa a lançar diversas estocadas para cima da amazona...



    Pedaços de armadura e carne saem voando enquanto a ponta a frente do machado dança ao redor do corpo da amazona...



    Que cambaleia e cai, rolando logo em seguida para evitar o corte do machado que crava fundo na terra ao lado de seu corpo. Aella se apoia suas mãos no chão e com a força de seus braços se arremessa para cima, ficando em pé em sua perna boa...



    Myra desfaz sua alabarda e se vira em um cruzado de resposta, mas perde o equilíbrio quando a palma da mão ensanguentada de Aella encobre sua visão agarrando seu rosto, forçando sua cabeça para tras e batendo de nuca no chão...



    Myra bate de costas e cabeça no chão abrindo uma cratera.




    Aella sente sua perna ficar dormente, talvez por causa do sangramento, então ao inves de pular para cima, ela agarra as pernas de Myra, e a gira de forma desengonçada com tudo, erguendo a berserk no ar, até ficar rodopiando em sua perna boa por causa da inercia.



    -Sua traidora!!! - Grita Aella



    Arremessando Myra aos céus noturnos, a amazona logo abre suas asas e parte num voo fúrioso, rapidamente alcançando a berserk.



    Voando em velocidade, Aella ergue seu punho e atinge Myra ainda no ar com um soco com tudo que pode para frente, Myra sai voando ainda mais longe enquanto Aella segue voanodo e a atinge com outro....



    -Você traiu seu povo, seus amigos, você traiu NOSSA DEUSA!!! - Grita Aella.



    Então atinge Myra com outro soco voador, então outro, e mais outro, até sua armadura nos punhos racharem e quebrarem enquanto ambas passam voando pela floresta nos céus noturnos...



    Até Myra achar ume brecha nos golpes reptidos, parando o soco de Aella e agarrando o braço da amazona, Myra aproveita a velocidade que a amazona vinha e usa a força para girar ela...



    Algumas voltas velozes bastam para lançar Aella longe, que cai na floresta fazendo uma trilha de dezenas de arvores que caem conforme ela passa arrebentando elas...



    -Você não entende, enquanto houver deuses. JAMAIS HAVERÁ JUSTIÇA!!! - Grita Myra



    Erguendo seus punhos cruzados... Lanças surgem em suas mãos, aos quais ela ergue acima de sua cabeça.



    E arremessa elas, logo fazendo outras e as arremessando ainda mais rápido,  fazendo no meio da sombria noite uma chuva de relâmpagos esverdeados cair onde Aella fora jogada...



    Dezenas de lanças eram jogadas. o som ensurdecedor das explosões não demora até ser seguido das chamas que começam  devorar  trecho da floresta abaixo.




    Myra ofegante após a saraivada de golpes para, havia terminado? Devia, não havia sinal da amazona, Aella havia desaparecido...



    Quando uma luz alaranjada vinda pelo canto do olho chama a atenção da berserk, que se vira apenas para ser atingida por uma tora em chamas, que a faz perder o equilíbrio do voo.




    Aella  envolta em fagulhas suja de terra e cinzas sobe voando rapidamente, Myra desvia do cruzado voador e se joga para o lado girando seu corpo no ar atingindo a amazona com uma canelada nas costelas, sangue jorra pelo corte aberto no peito de Aella, que para o soco seguinte de Myra com a mão, e faz atinge o rosto da berserk com uma cotovelada.



    Myra paira atordoada enquanto Aella ergue seus braços.



    E com suas mãos juntas e dedos cruzados atinge Myra a lançando-a para baixo na floresta  enquanto o fogo lentamente se espalhava.



    Aella escuta o baque de Myra atingindo o chão e desce voando atrás, mas antes de chegar perto, toras em chamas começam a ser arremessadas, ela tenta manobrar entre elas até ter que bloquear uma com seus braços.



    Mas não consegue se proteger quando uma lança de cosmo a faz explodir em suas mãos



    Ferida Aella perde o controle do voo, mas antes que se recupere ela sente um forte cruzado afundar seu  fígado contra suas costas seguido de outro e mais outro, seguido de um cruzado na cara que a faz girar no ar, e então ela sente suas asas serem agarradas, então puxadas enquanto o mundo começa a girar velozmente.



    Aella era girada por Myra no ar a toda velocidade até ser arremessada ainda mais alto, próximas as nuvens....




    -UUUUoooooohhhhh!!!!!! - Grita Myra iluminando os céus com seu cosmo eletrico



    -Relâmpago de Andromeda!!!!!



    Um Raio gigantesco explode em Aella, a imagem era como se uma andromeda gigantesca descesse em cima de seu corpo enquanto a atinge com a ponta de uma alabarda em mãos.



    A amazona não reage, apenas cai, veloz como um meteoro fumegante em meio as árvores



    E depois da forte pancada que ecoa em meio a distante crepitação do incêndio que começava a se espalhar lentamente...



    Nada.



    O corpo de Aella estava inerte no meio da cratera, sua armadura havia sido destruída quase totalmente, sua mascara estava rachada, sua perna com o corte estava dobrada para o lado na altura do fêmur, ela não se mexia...



    Myra lentamente pousa ao lado de Aella, que não se movia, não parecia respirar...



    -Tsc, criatura miseravel, igual a todos, incapaz como qualquer um.



    Resmunga Myra se aproximando, uma alabarda surge em suas mãos dando as sombras do lugar um mórbido brilho verde.



    Ela parece encara uma ultima vez a amazona, o olhar fúnebre dava para ser persebido mesmo no olhar inexpressivo da mascara.




    Sem cerimônia ela ergue sua lâmina contra as nuvens e a desce com tudo no pescoço de Aella....



    O som da alabarda cravando fundo na terra ecoa pelas árvores.



    Lâmina que erra o pescoço de Aella que rolara para o lado...



    Ela se apoia em suas mãos  e novamente se joga para cima, a força faz sangue explodir das feridas em seus musculos, enquanto ela gira seu corpo no ar, Myra nesse instante solta a alabarda. mas poucos suas mãos fazem quando as garras de Aella abrem seu pescoço.....




    -gah.... gahh.... argh.... - Sangue vem a boca de Myra enquanto jorra do corte em seu pescoço....




    -Athena...  Semper.... Supra... - Sussurra a berserk




    Enquanto Aella agarra a alabarda de cosmo e num corte horizontal, rasga Myra no meio...



    A lança desaparece enquanto Myra e Aella caem no chão....



    Myra sem vida, Aella quase sem vida... Aella sabe que não pode perder a consciência ali, mas não consegue evitar que seus olhos se fechem algumas vezes, o tempo não parece passar, até que a escuridão noturna começa a dar espaço a uma fraca luz que iluminava todo céu, o sol estava para nascer...



    Ao se virar para Myra, ela nota, no rasgo do corpo da berserk, algo estranho, um brilho metalico escuro que não batia com o ensanguentado da armadura dela.



    Aella se arrasta até o corpo de Myra e crava a mão no corte do torax separado das pernas, abaixo das costelas de Myra ela sente o objeto com as mãos e o puxa, era um pequeno tubo metálico, com um selo, o selo em si se rompe parecendo reagir ao cosmo de Aella, e o tubo que ao ser aberto revela pequenos pergaminhos,...



    A amazona usa um pouco de sua luz ao desenrolar eles, os manchando de sangue, e começa lar os papeis:




    "Olá, se está lendo isso então minha missão foi cumprida ou deu terrivelmente errado, espero que seja a primeira opção, décadas atrás fui enviada em meio aos berserkers para espionar um possível ataque em grande escala ao santuário, não foi facil me unir a eles, mas foi depois que comecei a mata-los, minha mascara gerava duvidas entre bocas aliadas, mas logo deixei claro que eu usava para não ficar com o rosto arrebentado como eu deixava os deles...."




    A primeira era uma carta, que no inicio descrevia todas as tormentas que Myra enfrentou no inicio de sua missão, as feridas doem, mas Aella decide continuar a ler...



    "Foi quando finalmente o plano parecia gerar frutos, mas nãos os que eu queria, eu tinha nomes, lugares, rotas de suprimentos,  mas os berserkers são desorganizados demais para ter uma informação certa de planos de ataque, mas fato que eu não havia achado nada mais que apontasse um ataque contra o templo de Athena, foi quando decidi informar ao santuário, eu me mantive entre os berserkers para não alimentar nada, mas o que vi não foi o que eu esperava, o santuário executou um ataque preventivo, que matou diversos lideres importantes dos berserkers, fiquei apreensiva, de estar ali,  por muito menos outros povos já haviam entrado em guerra, mas aquilo estava estranho, houve comemoração...



    Mas do lado dos berserkers, a guerra não aconteceu por que lideres velhos caíram e agora os novos guerreiros mais fortes tinham chance de lutar por seus cargos, as reclamações que descobri vieram do santuário, por que não havia acontecido uma guerra."




    Myra segue descrevendo como aquilo começou a se repetir ao longo dos anos, não apenas entre berserkers, logo ela arrumou contatos entre outros templos, outros exércitos, e o padrão era o mesmo, quando uma guerra  ou conflito aberto não ocorria, havia reclamações de um ou de ambos os lados com um terceiro envolvido que ela não descobriu a principio, enquanto isso estranhas criaturas comecçam a brotar ao redor da Grécia, todas ligadas a mesma palavra que Aella ouvira antes, "Sarka", mas Myra também não sabia o que era.



    Logo ela começou a se envolver romanticamente com membros de governo, realezas, lideres, e isso só foi piorando, algo ou alguém estava criando crises e mais crises mas por que?



    Aella corre os papeis atrás de respostas, mas percebe que seu corpo começar a falhar, enquanto o que descobre é que Myra, entrou numa missão grande demais e que sem querer descobriu que nem mesmo seus aliados eram de confiança... A descoberta tinha que ser entregue mas para quem?




    Ela continua



    "Era minha duvida, meu novo contato, Adonis parece ser informado, parte do membro dos 500, sei que ele só quer meu corpo, mas ele me tem sido útil, toda vez que saimos para jantar ele me entrega pistas e informações, joias e dinheiro em uma bandeja, quando uma noite ele chegou sério,  não parecia ter dormido, perguntei o que havia de novo


    Então ele me entrega uma bandeja vazia, normalmente quando isso acontecia era uma piada, mas ele não sorriu, apenas disse "olhe direito" e eu olhei, a lua refletia nela acima de nossas cabeças,  ele viu que fiquei assustada e me disse "Única coisa que de descobri foi...""



    -Pior que o peso do mundo em nossas costas, é o peso da lua... - Le Aella em voz baixa....




    Assim como Aella, Myra lembra como isso era um ditado comum entre as satélites, e o fato que uma delas poderia ter algo a ver por si só já preocupava mais que as dores e tonturas que Aella começava a sentir, Myra deixa claro que ela não servia mais ao santuário, ela havia se envolvido demais com inimigo para confiar em qualquer um, mas servia as causas que Athena defendia, essa mensagem tinha que ser entregue a alguém de confiança...


    Alguém que ela decidiu que deveria matar ela, pois só assim olhares duvidosos não seriam levantados, ela escreve que escrevia essa carta todo ano com novas informações e implantava em seu peito cirurgicamente, não havia endereços mais havia algo;



    "Procure o capitão do Argo em Pireu, e pergunte como anda a pesca.


    Athena Semper Supra."




    Encerrava a carta




    Aella sabia que Pireu era uma cidade portuária nova, Argo devia ser seu navio, mas isso iria ter de esperar, se houver tempo para isso ao menos... As feridas sangram e o dia logo chegará.




    A amazona guarda os pergaminhos e se arrasta alguns metros, se levantando com a ajuda de um pedaço de galho grande...



    A cratera que elas estavam era funda, mas não deveria ser escura daquele jeito... Ela descobre o que era quando olha para cima




    As copas sombrias das arvores eram como uma única massa amorfa, tremula, pulsa enquanto veias negras parecem inflar aos pulsos, refletindo a fraca luz que vinha dos céus, pontos luminosos surgem abaixo dela, eram como olhos que surgiam na escuridão.



    Que abre espaço para o dourado nos chifres do cervo que vira antes brilharem, ainda envoltos em sangue, seus olhos arregalados sedentos de ódio encaram Aella, que por sua vez apanha uma pedra.




    -Eu não sei o que raios está acontecendo aqui, mas sei como resolver! - Diz ela



    O cervo solta vapor pelas narinas, se vira e se afasta, a massa negra que as arvores haviam se tornado pulsam com intensidade, quando a mesma coruja branca de antes surge, pousando na borda da cratera.



    Aella olha quieta, sem entender mas sabendo que aquilo não era alucinação.



    Ela limpa suas penas e encara a amazona com seu olhar negro, sem brilho.


    Aella não parece acreditar no que vê, mas aquela coruja já estava lhe irritando, uma onda de raiva toma seu corpo e suas dores por um instante parecem sumir, as palavras de Myra ecoam em sua cabeça, a sensação estranha era isso, Myra estava mentindo a luta inteira...



    Aella sentiu isso nas palavras, mas sua raiva cegou seus instintos, o que no fim fez o plano de Myra correr como ela esperava. Aella sente uma forte dor na cabeça...



    E com um forte arremesso, a pedra que estava em mãos da amazona passa rasgando o ar atingindo a coruja, a transformando em uma nuvem de carne e penas que cai sem vida....



    A massa negra que envolvia a area recua, as árvores voltam a parecer que tem folhas, frio corre pela coluna de Aella, ela não sabe o que foi isso, mas sente que algo ou alguém lhe deu permissão para passar, para sair daquele jardim do paraíso que era Foloi;



    -Éden.... - Resmunga a amazona.




    O Silêncio reina.





    ...



    A amazona que arrastava a perna presa na posição certa por um pedaço de madeira, andando lentamente com a ajuda de um galho como cajado e carregava um saco ensanguentado chama atenção no santuário,



    Guardas se aproximam para impedi-la, Skarion parecia estar em uma reunião importante, mas ela não liga e segue, os guardas não isistem...




    -Nathaniel é mais previsível, mas a violência de Phaella, isso pode nos dar problemas perto daquela area ... Fique de olho neles, e quem é Morto? Vocês não falam dele...



    Diz uma voz feminina suave, mas intimidadora....



    -Você não está em posição pra me perguntar esse tipo de coisa Titania


    -Isso não foi uma pergunta- Responde Yubelluna com mais autoridade do que antes em suas palavras...



    Aella estava entorpecida pelas dores, sua cabeça latejava a cada gota de suor que corria por seu corpo... sua perna pesava, seu corpo pesava,  enquanto ela deixava  pegadas de sangue e um rastro de gotas de sangue do saco que carregava, ela não parece reparar nas vozes.



    -Você não pa.... Aella? Creio que pedi aos guardas para não ser interrompido... - Responde Skarion irritado



    -Aella? Aella é você!? Céus...- Diz Yubelluna se virando rapidamente



    Mas  a vista parece lhe incomodar, pertubar, Aella era cacos, marcas de carne, sangue, parte de seus intestinso exposta por um buraco pelo qual dava para ver a saida da casa de Leão



    -Senhor Skarion.... Yubelluna de Titan - Responde a amazona.




    -Imaginei que se conheciam, mas por que a surpresa Titânia? Em vida a armadura de dragão foi sua, sabe o quão perigoso é esse lugar - Diz Skarion



    Aella se agarra com força ao cajado, ela não ia aguentar muito em pé;



    -Matei a vadia... - Diz Aella


    Arremessando o saco aos pés de Skarion ele se abre, e as cabeças de Myra e Adonis rolam batendo no trono.


    Os guardas olham aterrorizados, decapitações eram comuns, mas os boatos do que Myra fazia corriam pela boca pequena a decadas, era a fera que temiam, e estava ali, morta, eles se assustam e um vômita.



    -Bom Zeus! Myra? Ela foi minha aluna, céus o que vocês fizeram, anjos se retalhando? Skarion o que significa isso!?



    Aella parece querer falar mas Skarion passa a frente de suas palavras:



    -Essa puta era uma traidora, esperava que fizéssemos o que? Prendêssemos? Temos problemas aqui na terra, e uma jaula não resolve um terço deles.



    -Se Athena está permitindo seus soldados se matarem assim não problema nosso, mas anjos, duas que estiveram sob nossa sagrada luz, isso não aceitaremos. Independente das circunstâncias.



    Responde Yubelluna, ela não parecia se intimidar, mas  também não parecia querer atacar, ela se sentia enojada, era claro, era mais curioso do que fato de ela apesar de ser uma satélite, ainda usava mascara, habito dos tempos que servia ao santuário...



    -Gente... Eu.... - Murmura Aella se agarrando ao cajado.



    -Vai desrespeitar nosso acordo Titânia?  Essa é a casa de Leão e eu não vou aceitar desafios a minha autoridade!!!


    Responde Skarion



    -Huh, meu marido iria te quebrar ao meio se tivesse vivo, mas hoje eu mesmo posso fazer pior que isso sem problemas, mas vim em paz, e respeitarei as leis destas terras, mas não abuse garoto



    Yubelluna não gostava dele, era claro, mas não trata o santuário com desrespeito.



    -Certo, e você Aella, fez seu trabalho, mas conversaremos mais tarde a respeito de respeitar ordens, po...



    -Preciso de... um... Med... - Diz Aella com urgência



    Caindo no chão da casa de Leão.



    Yubelluna leva a mão a boca da mascara e se aproxima junto com outros guardas;



    -Ela vai sobreviver, essa cabeça é mais dura que a sua. - Diz Skarion se sentando no Trono



    Aella tinha muito o que pensar, mas agora apenas os ruídos cada vez mais abafados de passos ocupam sua cabeça, a dor parece começara ir embora, mas ela não fica acordada para ver se tinha ido ou não...



    A Amazona desmaia enquanto guardas e uma outra amazona cuidam dela no lugar, o que estava em jogo...



    O que Myra queria descobrir talvez fosse demais para Aella, mas Aella chega a conclusão que Myra não era uma berserker, e havia de fato morrido como uma amazona, se sacrificando para que a mensagem ficasse segura, mensagem que Aella escondera longe do alcance de todos, e agora habitava apenas sua mente...



    O corpo ferido dela na maca era rodeado por outras amazonas... Uma delas carregava as cabeças que Aella trouxe e mostrava as outras e aos aguardas, Lepus surge da multidão em roupas de treino e encara tudo por um instante antes de seguir  a maca....



    E ao longe, de cima de uma árvore...



    Uma coruja branca observava.
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    MensagemAssunto: Re: Aella - Sacrifício   Aella - Sacrifício Icon_minitimeQui Mar 31, 2022 4:17 pm

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    MensagemAssunto: Re: Aella - Sacrifício   Aella - Sacrifício Icon_minitime

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