Morto de Hidra vs Nathaniel de Fênix - Final

Mensagens : 40 Data de inscrição : 27/01/2016

Foi uma longa espera, os arredores do coliseu haviam festejos, a população esquecia seus problemas por ao menos dia, dia onde se havia mais crianças brincando, cheiro de comida sendo preparada aos montes, carne sendo assada ao som de barris de bebida sendo aberto.

Num dia como esse era de profunda concentração, frieza, era o primeiro grande passo que qualquer cavaleiro e amazona poderá aspirar, hoje Nathaniel e Asselus estariam a um passo de realizar esse sonho.

A armadura estava pronta, lustrada em sua caixa de pandora, não era sua antiga armadura de ouro, mas Hidra o protegia e lhe permitia sonhar um dua voltar a trajar as vestes de um guerreiro de elite, seu corpo não dói mais, mas Morto podia sentir a tensão no ar, mesmo mente e corpo prontos, ele ainda podia sentir a ansiedade no ar, todos os olhos estavam sobre ele hoje, olhos muitas vezes curiosos, temerosos, furiosos, hoje todos estariam de olho. Hoje todos não o veriam como um morto ambulante, talvez, não, sem talvez…

Hoje todos o veriam com o respeito que mereciam, hoje todos conheceriam um dos bravos guerreiros que se sacrificava, enfrentava a morte certa (pela segunda vez), aquele que passou pelo desprezo do mundo e não deixou as ofensas o fazerem esquecer de seu dever, hoje o povo conhecera não apenas um caveleiro de bronze, hoje o povo conhecerá Asselus, o cavaleiro de Hidra.

O espartano estava acostumado às horas antes de um combate, a preparação, a tensão, o nervosismo, um veterano não é aquele que deixa de sentir isso, mas alguém que sente tudo isso mas não se deixa dominar, bravura conhecida por poucos, algo tambem presente entre aqueles que sobreviviam a infernal infancia espartana, a enfrentar as infindáveis brigas, guerras, morte a cada passo em falso, perdas irreparaveis a cada vez que alguém fraquejou, ao dever mesmo após a morte que hoje trazia Nathaniel ao palco das batalhas, o olho do furacão das guerras, a grande final.

Armadura pronta e feridas tratadas, as físicas não seriam problema, já emocional isso não incomodava, ele disse não a Zeus, acha mesmo que a irritação de uma pretendente faria alguma diferença?

Foi um dia de combates no coliseu, demonstrações de força, de novatos e veteranos, Asselus passa pelos corredores, dessa vez não havia ofensas ou olhares suspeitos, os soldados abriam caminham ao ver o finalista passar, havia sim olhares, mas de respeito.

Os tambores estavam presentes a frente da cacofonia de vozes ainda maior do que antes, marcavam uma batida intimidadora, um convite a guerra, tochas iluminavam o caminho, as palavras da discução que Nathaniel tivera com Anthea ainda reverberam em seus ouvidos, mais ainda que os tambores.

"-Que se foda!!! Se eu não tivesse cuidado, você teria tirado minha máscara na frente desse povo!!!"

"-Como você pôde?!? Eu me mostrei pra você, me entreguei a você, e você fez isso comigo?!? Não quero saber!!! Não sou uma dessas putas que tu pegava!!!"

"-Espero que você morra!!! Ouviu?!? MORRA!!!… Me esqueça!! SAI DA MINHA FRENTE!!!!"

Diz a voz dela em sua memória, antes dela embarcar e sumir na multidão. O espartano já teve feridas piores, nada que incomode.

Os tambores ficam mais e mais altos até pararem seguidos de uma explosão de aplausos, Nathaniel e Morto escutam isso em seus corredores, parecia que a arena estava de fato cheia hoje…

-Asselus da constelação de Hidra e Nathaniel da constelação de Fênix. Que entrem os competidores.

Ordena uma voz pouco ouvida mas reconhecida, era Drago, atual Grande Mestre em exercício.

Tanto Nathaniel como Morto veem gente sinalizando para eles entrarem, era hora de encarar a multidão e a fera. A Arena.

Morto entra sem necessidade de escudos dessa vez, havia aplausos na multidão iluminada por tochas, a noite estava clara, as estrelas se destacavam no céu enquanto a via láctea era visível mesmo com as luzes, havia gritos de incentivo a torcida estava alvoraçada em ver o cavaleiro de Hidra que entra de forma discreta, com seu manto por cima da armadura, acasa estava cheia, na plateia haviam rostos conhecidos, até competidores derrotados, Aramis, Remo, Nioh, dava pra ver até cavaleiro de ave do paraíso com uma cicatriz grande na lateral do rosto que não batia com a beleza delicada da armadura.

-Tô apostando em você Morto, arrebenta essa galinha queimada!!!

Grita uma das vozes na multidão, alvoroçada, incapaz de quebrar o sério olhar que Ghost lança sobre Morto, seu mestre estava vendo.

Nathaniel cruza a entrada para arena incendeiando o local com seu cosmo deixando grandes labaredas no caminho, arrancando aplausos.

O espartano podia sentir o alvoroço do povo, a confiança em seus olhares, os gritos de incentivo.

-Vai lá Morto, manda esse desgraçado filho de mil pais pro inferno!!!

Era a voz de Anthea, irritada, a ponto de levantar e xingar Nathaniel a plenos pulmões mesmo ela estando sentada praticamente do lado do Grande Mestre que olha para ela erguendo uma sobrancelha.

A arena fica livre deixando apenas os dois cavaleiros no centro do universo cercados de olhares e vozes.

O povo explodia em torcida, aplausos para receber os cavaleiros. Quando todos ficam em silêncio. Drago ia falar.

-A lenda nos diz que um grupo de cavaleiros surgirá quando forças do mal tentaram apoderar-se do mundo…

Uma era onde um grupo de jovens protegerão também a Athena, chamados os cavaleiros de Athena, eles não precisam de armas para combater…

Um movimento de mão eles podem rasgar o céu e com um chute abrir fendas na terra.

Hoje vocês são essa lenda, as lendas de uma nova era.

Dizia ele, todos escutam com atenção;

-Niguém está saindo dessa arena de mãos vazias.

Todos aprenderam algo, todos ganharam cicatrizes e acima de tudo confiança, naqueles que lutarão ao seu lado, naqueles que deram cada gota de sangue e suor nessa arena e confiança de cada um nesse mundo que conta com vocês.

Serão nomes como o seu Phaella que todos lembrarão quando precisarem saber o que é poder para tirar até as montanhas do caminho e imaginar uma voz bela a ponto de causar inveja nos deuses.

Serão de nomes como o seu Asselus que todos irão lembrar quando precisarem saber o que é ir contra tudo e contra todos em nome do que é certo.

Serão nomes como o seu Nathaniel que todos irão buscar quando precisarem lembrar o que é liderança.

Mas apenas um nome será lembrado como o Primeiro Grande Campeão e primeiro Alfa entre os cavaleiros de bronze e isso será decidido agora.

Asselus de Hidra.

Nathaniel de Fênix.

Preparados?

LUTEM!!!

A torcida explode em gritos de incentivo, começava a grande final!

1- Nathaniel: habilidade 5 + 3 + 1D6 = 14

2- Morto: Habilidade 3 + 1D6 = 8

Mensagens : 335 Data de inscrição : 10/03/2015

As palavras de Anthea ainda martelavam a minha mente, a minha tentativa de tentar lhe enfurecer para que lutasse contra mim como um inimigo e não um companheiro havia sido demasiadas. Solto o ar dos pulmões deixando tudo aquilo para fora de mim.

A arena me esperava e iria combater não só um Cavaleiro de Athena, mas um companheiro que aprendi a respeitar e reconhecer.

Ao entrar na arena percebia que os ânimos estavam acirrados e até mesmo Anthea se encontrava lá, torcendo para que Hidra me supera-se. Me ajoelho enquanto o Grande Mestre nos fala dos Santos de Athena e como somos nós a levar a esperança.

A ordem era dada e erguia a mão invocando a sagrada armadura de Fênix que banhava meu corpo em chamas.

Asselus, um tempo atrás nos encontraríamos no campo de batalha para que eu o elimina-se. Mas após batalhar ao seu lado posso reconhecer que é um verdadeiro Santo de Athena. A batalha é realmente predestinada. A Fênix imortal e o Guerreiro que se recusou a morrer.

Me coloco em posição de batalha, estendendo as minhas asas e elevando o meu cosmo ao máximo, eu conhecia a sua técnica e sabia o quão perigosa ela era, eu só teria uma chance de criar aqui um milagre.

Asselus de Hidra, hoje testamos nossas fé em Athena! Veja, o sol que banha a terra protegida por Athena!

Ergo minha mão aos céus criando com meu cosmo a esfera solar, colocaria nela toda a minha vontade e fé. Volto os meus olhos para Anthea e sorria para ela. Então saltaria de encontro a Asselus aplicando a minha técnica máxima.

Proeminence Sun!

Ação: Proeminence Sun + Elevação Total + Burn
Defesa: Esquiva + Defesa

Mensagens : 195 Data de inscrição : 13/07/2015

Chego até o local do ultimo combate, estava cansado disso, mas eram as ordens de Athena, o grande mestre falava sobre quem eramos e nossa missão. Eu apesar de saber disso, apesar de ter a minha missão pessoal suspirava pela minha derrota.

_Não existe gloria nenhuma em morrer em combate, sempre devemos continuar a lutar e a confiar em nossos corações - digo a Fenix. - Quando a morte veio até mim foi um lugar vazio, sem luz, mas havia algo que me prendeu, esperança. A minha fé e devoção a Athena que quer esse mundo melhor superou até mesmo aqueles que querem destrui-lo.

Suspiro e elevo meu cosmo:

"Alkina, caso caia mantenha meu corpo em pé"

_Jogo meu poder até o infinito:

_Sekishiki meikai ha:

Off: cosmo maximo e se possivel mandar as chamas tbm para o outro mundo.

Mensagens : 40 Data de inscrição : 27/01/2016

A arena desmoronava em gritos de incentivo, o furor da torcida ecoava na noite estrelada, Anthea não se prendia a formalidades, torcendo mesmo ao lado De Drago, o grande mestre em exercício, que observava a luta com olhar analitico por baixo da sombra da máscara e do elmo A determinação de Asselus versus a coragem de Nathaniel.

Sua armadura recobre seu corpo enquanto seus passos haviam deixado uma trilha de fogo, os ares de uma luta iminente, talvez até inevitável, fazia seu sangue ferver, o oponente era um velho conhecido, era um aliado formidável, seria um imbatível?

Asselus sabia a importância desse confronto, perante alguns ele ainda era uma aberração, mas hoje, diante do olhar de todos, vestia sua armadura como um verdadeiro guerreiro de Athena.

A arena já havia visto um pouco de tudo, o sagrado, o profano, o vingativo, hoje festejava as lendas que nela lutaram e tantas que ainda estavam por vir. O cosmo de diversos cavaleiros era perceptível, não havia apenas civis ali.

O espartano age primeiro, explodindo seu cosmo e clareando a noite enquanto alguns viram a cara por causa da claridade do fogo.

Nathaniel usa proeminence sun (preciso) Elemento 5 + habilidade 5 + 8D6 + 2 = 45

Morto tenta defender: habilidade 1+ armadura 4 + 1D6 = 6

Morto sente o calor das chamas de Nathaniel, que explodem ao redor do espartano então implodem em uma diminuta esfera brilhante disparada em direção a Asselus…

Ele sente o impacto em seu peito, sente seu sangue borbulhar em uma dor qye se intensifica em menos de um piscar de olhos, quando o som da explosão abafa sua audição provocando um zumbido, o clarão era refletido nos cacos da armadura que voam ao seu redor…

Morto sente a força do golpe que o arrasta metros para trás, até parar, acompanhado de um;

-Óóóóóóhhhh!!!

Da torcida que se levanta surpresa.

A dor então começa a ficar distante

Seu corpo começa a ficar dormente, a gravidade começa a se tornar algo imbatível enquanto ele começa enxergar as estrelas, pedaços de sua armadura ainda caiam do céu… Asselus começava a tombar quando sente um braço gélido em suas costas…

As estrelas davam lugar aos longos cabelos ondulantes em um vento inexistente, Alkina havia parado sua queda em pleno ar, e com certo esforço ela o coloca em pé novamente, Asselus podia ver o longo vestido branco dela refletir o brilho em uma noite sem luar balançar, os olhos surpresos de todos:

-"O que estâ morto, não pode morrer…"

Diz ela, as mesmas palavras ditas por Asselus que Ghost reconhece, ele também conseguia ver ela.

Nathaniel viu um buraco ocupar o espaço que havia do lado direito do peito de Asselus, a nuvem de sangue fumegante ainda estava no ar, o chão estava coberto de cacos da armsdura de Hidra, quase toda destruída…

Mas ver Asselus parar em plena queda era algo que calava a toda a torcida.

E ver ele voltar a ficar em pé era algo que arranca aplausos que chove sobre o cavaleiro de Hidra…

Última coisa que Asselus vê antes de perder a consciência, estava em pé, sombras envolvia seu rosto, sangue formava uma poça em seus pés.

Mas ainda lá, ele estava em pé…

O juiz volta passando a mão no ar a frente de Morto, sem reação…

-Asselus está fora de combate… Nathaniel é o vencedor!!!

A torcida entra em erupção, aplausos, gritos, parabenizando aos guerreiros e o grande campeão pela luta…

A equipe médica corre para ajudar Asselus, ele deverá estar de volta em breve a lutar;

Demora um tempo é todos fazerem silêncio, Drago iria falar:

- Não foi fácil para ninguém, ninguém poupou esforço, sabgue, coragem ao pisar nesta terra sagrada…

Todos provaram derrotas antes da vitória, e seu dever Nathaniel é que nossos inimigos conheçam apenas a derrota, e todos vocés provaram aqui que apenas as canções de glória de nossa terra serão entoadas após cada luta em que um cavaleiro ou amazona deverá provar seu valor.

Todos se levantam;

-Nathaniel de Fênix, pelo poder concedido a mim e pelo direito que conquistaste ao vencer este torneio, eu lhe nomeio o Primeiro Alfa dos cavaleiros de bronze.

Todos aplaudem e comemoram, Anthea se levanta e sai em silêncio sumindo na multidão…

Enquanto todos festejam, Asselus era levado pela equipe médica;

-Aquela armadura dourada voltará a ser sua, tudo vai ficar bem…

Diz uma voz entre os passos apressados da equipe médica, Asselus desperta com esse fraco sussurro em seus ouvidos, de olhos cerrados ele olha a equipe que corria carregando ele na maca;

-você pode ter se esquecido de mim… eu nunca vou esquecer vocês

Diz novamente o fraco sussurro, dessas Asselus enxergar de onde vinha, era uma amazona, desencarnada, era difícil distinguir detalhes, fora seus longos cabelos, uma fraca luz escapava por onde antes devia estar seu olho esquerdo. A equipe toda passa correndo por ela que estava parada num canto;

-estou orgulhosa de vocês, estou orgulhosa de você…

Dizia a voz fraca de Aella ficando distante…

A festa continuava na arena ao som dos tambores, vozes risos, instrumentos, mas nada disso chamava a atenção do espartano, quando ele olha para o teto de uma das arquibancadas e vê o sorriso irônico de Atlas, o arcanjo havia visto e a aplaudia ele de forma discreta.

Em seu olhar um aviso:

"Havia mais por vir"

Esta vitória era só a primeira, o caminho para todos seria difícil e incerto, mas é nas horas mais difíceis que o cosmo dos guerreiros e guerreiras queimavam mais.

Fim…

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