Assunto: Re: A Criança Sagrada Qui maio 05, 2022 1:43 pm
A garota enfim conseguia um local digno para repousar, suspiro ouvindo as suas perguntas, eu era um guerreiro e não um estudioso, mas como poderia explicar a ela o que era o cosmo.
Tudo no nosso universo possui vida, desde os pequenos insetos até os grandes animais, isso ocorre tambem com os Deuses. O cosmo é a energia que move o universo, desde a sua criação, quando até mesmo os Deuses foram formados e até quando movemos uma pedra de lugar. Controlar o cosmo é controlar essa energia universal, é se tornar um com tudo a sua volta e sentir a sua alma se expandir.
Passo a mão em seus cabelos e então falo.
Mas já está na hora de dormir, descanse minha deusa, nos deixe velar o teu sono e que possa descansar o seu corpo sem receios.
Aguardaria que ela dormisse e me juntaria ao outros.
A cidade seria o melhor local, mesmo que dominada iria limpar as suas ruas, mas n podemos arriscar Athena assim, mesmo que odeie essa opção devemos abandonar a cidade e seguir sem chamar a atenção. Não posso lhe ensinar todos os segredos do cosmo, assim como ela também não o usa fora quando sob algum sentimento de medo, se ela puder ao menos entender um pouco e tentar controlar, creio que se sairá melhor que nós.
Iria organizar os mantimentos, se a cidade não era uma opção teriamos que nos abastecer no caminho.
Mortinho
Mensagens : 195 Data de inscrição : 13/07/2015
Assunto: Re: A Criança Sagrada Qui maio 05, 2022 3:48 pm
Aquela informação era algo que poderia nos ajudar, chamo meus amigos após agradecer Alkina pela sua investigação;
_Os soldados destruiram a cidade, criaram uma armadilha para nos capturar assim que nosso cosmo fosse aceso e tenho certeza que ele queimaria como a carruagem de Apolo. Homens, mulheres e crianças nenhum foi poupado, mas nossa missão é proteger Athena, após isso podemos ir atrás desses seres despreziveis.
A ida era inutil eu sabia que Athena nesse momento estava sofrendo então tento brincar um pouco com ela para divertir, após o meu descanso fico tomando conta, todos precisavam estar a postos para o longo caminho.
Chamo Alkina antes de descansarmos e falo sobre a nova rota proposta pela Gorgona, queria que ela fosse a batedora novamente.
Arles
Mensagens : 685 Data de inscrição : 24/02/2015
Assunto: Re: A Criança Sagrada Sex maio 06, 2022 5:03 pm
Floresta de Mileto - Jônia
A floresta de Mileto é finalmente envolvida pela escuridão da noite. A lua se insinua entre os galhos das árvores como um olho curioso espionando a comunhão dos Cavaleiros. Vagalumes piscam suas luzes dançantes ao redor. Enquanto isso, a harmonia do canto dos pássaros dá lugar a uma horrível sinfonia de pios de coruja, coachar de sapos e o cri-cri dos grilos.
A baixa fogueira faz a máscara de Adamantia reluzir, o que dá a ela um caráter mais aterrorizador somada a aura negra que pairava ao redor de seu corpo. No entanto, a aparência da Amazona em nada refletia o seu espírito, que o tempo inteiro se mostrava acolhedor e solícito. Ela queria uma rápida decisão de por onde os guerreiros deveriam ir para chegar e obteve. Adamantia jamais tomou aquele atalho. Haviam histórias demais e seu fim não levava a um bom lugar, mas para proteger Athena, ela não hesitou em erguer uma vez mais a urna de sua armadura.
Phaella queria aproveitar a noite para partir, embora não enxergasse no escuro e nem fosse mestre na prática da sobrevivência, ela acreditava que o grupo seria capaz de atravessar o caminho sem chamar a atenção dos persas. A guerreira permanece sentada na porta do covil, mantendo a segurança do grupo e principalmente de Athena, mas tudo lá fora estava tão quieto que ela poderia se concentrar na conversa entre seus aliados. A fogueira crepitava levemente, jogando uma luz alaranjada no interior da árvore em que se abrigavam.
Nathaniel estava decidido que o grupo deveria seguir pela trilha principal à luz do dia, aproveitando o fato de haver uma cidade no caminho da qual poderiam aproveitar os recursos, porém, uma informação de última hora vinda do Cavaleiro de Hidra o obriga a mudar de ideia. Levar Athena pela cidade era agora impensável devido a o que estava acontecendo por lá. Agora que estava tudo decidido, o Cavaleiro de Fênix se aproxima então de Deandra e começa a explicar a ela os princípios do cosmo. Era uma explicação um tanto quanto técnica, porém, a menina se mostra incrivelmente fascinada.
Deandra: - Sim, eu quero aprender a usar o meu cosmo. Eu quero aprender para ajudar a vocês e para não deixar mais que as pessoas sofram por minha causa!
Morto também havia se aproximado de Deandra, recolhendo as garras da Hidra para não machucá-la. Ele brinca com a menina até que ela finalmente pegue no sono, e quando isso acontece, Alkina retorna trazendo a terrível informação. A crueldade dos persas não tinha limites, e Morto precisa se controlar para que a fúria do seu cosmo não seja desperta naquele momento, mas carícias de Alkina acabam ajudando o Cavaleiro a se acalmar. Morto estava prestes a enviar Alkina para averiguar o atalho, quando o grupo decide partir, não lhe dando mais tempo para tal. Então antes que o fantasma chamasse a atenção de alguém, ela retorna para dentro de seu corpo.
Quando todos já estavam devidamente descansados, os Cavaleiros acordam a pequena Deandra e partem na calada da madrugada. Logo eles percebem que a escuridão em uma região selvagem era muito diferente das noites na cidade ou no Santuário. As trevas eram terrivelmente opressoras, de um modo que não se podia discernir um palmo a frente e que o silêncio dava uma sensação individual de que estavam sozinhos, obrigando-os a chamar pelos nomes um dos outros para ter certeza de que não haviam se perdido. Deandra estava assustadíssima com a situação, de modo que seu cosmo começava a se manifestar, preocupando os Cavaleiros em chamar a atenção da legião persa. Porém, os Cavaleiros podiam se sentir seguros neste sentido, pois o cosmo dos persas ainda estava na cidade e não parecia se mover. De repente, algo surpreende pode ser sentido acontecendo na direção de Mileto. Os cosmos dos persas, sem mais nem menos começam a se digladiar entre si. Os 45 guerreiros estavam simplesmente lutando até a morte entre si mesmos, e as luzes de suas manifestações de poder podia ser vista ao longe, brilhando no céu com a intensidade de uma tempestade.
Apesar do caráter surpreende desta batalha campal entre os persas, da qual os Cavaleiros nem sequer suspeitavam o motivo, eles decidem aproveitar este momento para seguir em frente o quanto antes. Adamantia e Morto enxergavam no escuro como se estivessem em uma penumbra, vendo o mundo em silhuetas cinzas e negras. Eles seguiam a frente apertando o passo, mas o terreno era irregular e as árvores eram tão fechadas que muitas vezes impediam que o grupo se guiasse pelas estrelas. Contudo, enquanto os outros se mostram perdidos, Morto de Hidra acaba encontrando na trilha rastros de pegadas e de algo que foi arrastado, e graças a sua orientação, o grupo se aproxima de seu destino, vendo a sombra de uma montanha a alguns metros e pisando em um território repleto de sepulturas.
Deandra: - Eu sinto que muitas pessoas foram enterradas aqui, mas as almas delas não estão em paz...
Athena mal termina de falar quando uma silhueta negra emerge da escuridão, e mesmo os Cavaleiros que nada enxergam nas trevas arregalam seus olhos sendo capazes de discernir o tamanho enorme da criatura diante deles. Deandra solta um grito agudo apavorada diante da criatura, que ao se erguer por completo, revela contra o brilho da lua no seu quatro pares de olhos e patas aracnídeas que destroem o solo e derruba árvores ao se mover.
?????: - Sim, garotinha, aqui os mortos não encontram descanso. Eu sou Ancalagon, a Estrela Terrestre da Escravidão, e notei que há uma grande fonte de cosmo em vocês. Dêem seus cosmos para mim, e assim conseguirei alcançar a minha forma verdadeira para servir ao senhor Hades!
Argos havia se tornado um palco de guerra com corpos carbonizados em todos os lugares, esqueletos de casas incendiadas caindo aos pedaços e estátuas de deuses gregos derrubadas pelas ruas. O solo de terra estava duro e carbonizado, com algumas poças de sangue aqui e ali. As carcaças dos animais já haviam se tornado paraíso de moscas e corvos, enquanto alguns brinquedos destruídos e queimados pelo chão traziam uma péssima sensação do sofrimento dos inocentes diante da maldade dos persas.
Akira estava faminto e com sede, mas precisava seguir em frente, mesmo que seu caminho estivesse pavimentado de cadáveres. Porém, ele não chega a andar muito antes de ser encontrado por um grupo de guerreiros poderosos, que imediatamente o cerca. Os dois mais jovens destes Guerreiros Sagrados, ao lado esquerdo de Akira, ainda estavam com seus cosmos inflamados mesmo depois de terem massacrado tantos persas, e se mostram muito hostis a Andrômeda, ameaçando atacá-lo a qualquer instante, porém, eles são impedidos por um gesto de mão do guerreiro mais velho, posicionado à direita de Akira.
Menas de Ouriço: - Silas de Leviatã, você é o Comandante mais velho entre nós, e isso faz de você o nosso líder. Já se esqueceu que as nossas ordens foram para trazer a fúria de Poseidon a todos os inimigos que vagarem por esta cidade?
Silas de Leviatã: - Menas, de Ouriço, eu sei bem quais são os meus deveres, mas qual é a definição de inimigo para você? Um jovem rapaz faminto vagando perdido? Modere seu cosmo, atacar alguém sem antes conhecê-lo o torna mais próximo do que bum persa do que digno da Escama que veste.
Um princípio de discussão teve início entre aqueles guerreiros que se diziam leais a Poseidon, porém, Silas de Leviatã, o homem de idade e barba grisalha logo se mostra superior ao jovem Menas de Ouriço, que se vê calado e humilhado pela sabedoria do ancião. Ainda assim, ele lançava olhares de desprezo e raiva na direção de Akira, mas Silas entoa uma conversa com o jovem Cavaleiro, como se o protegesse, pelo menos naquele primeiro instante.
Silas de Leviatã: - Me perdoe, meu rapaz. Os dois mais impetuosos ali são Menas de Ouriço e Grigor de Abismo. O homem de pele escura atrás de você Dogo de Maremoto e a moça de cabelos rosados ao meu lado é Deletéria de Raia. Eu sou Silas de Leviatã. Gostaria de compartilhar conosco a sua origem e o seu destino?
Enquanto Silas de Leviatã entoa esta pergunta gentilmente, Deletéia de Raia mexe em sua bolsa e retira provisões como frutos do mar e água, oferecendo-os a Akira.
Status escreveu:
Adamantia: Pontos de Vida 27/ Cosmo 33/ Técnica 2
Pontos de Experiência: 5
Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tochas 0
Tesouro: 200 Dracmas
Phaella: Pontos de Vida: 24/ Cosmo: 48/ Técnica 3/ Supertécnica 1
Pontos de Experiência: 43
Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tochas
Tesouro: 210 Dracmas
Nathaniel: Pontos de Vida: 45/ Cosmo 15/ Técnica 3/ Supertécnica 1
Pontos de Experiência: 22
Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tocha
Tesouro: 250 Dracmas
Morto: Pontos de Vida: 39/ Cosmo: 21/ Técnica 2
Pontos de Experiência: 28
Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tochas
Tesouro: 201 Dracmas
Akira: Pontos de Vida: 18/ Cosmo: 42/ Técnica 3/ Supertécnica 1
Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tochas
Tesouro: 200 Dracmas
Inimigos:
Phaella Cavaleiro de Athena
Mensagens : 346 Data de inscrição : 21/02/2015
Assunto: Re: A Criança Sagrada Sáb maio 07, 2022 1:04 pm
O grupo decide seguir a noite mas só que pelo atalho. Eu preferia seguir pela cidade tbm mas morto nos avisa que estava tomada pelos persas e das desgraças que eles fizeram lá. Eu poderia xingar e quebrar coisas pra mostrar a minha raiva mas não tinha revolta suficiente pra mostrar o ódio que esses babacas me faziam sentir.
"Só os deuses podem punir os persas como eles merecem"
Quando o grupo diz que é hora de seguir meu levanto e limpo a sujeira da roupa. Diferente deles eu não tinha uma armadura pra carregar mas isso não diminui a minha vontade de lutar dizem que sem armadura eu podia até msm queimar mais o meu cosmo.
- Vamos não devemos esperar mais.
O caminho era escuro demais eu não conseguia seguir nenhuma trilha e precisei confiar nas capacidades do morto para achar o caminho mas isso não foi o pior. De repente a gente começa a sentir os cosmos dos persas na cidade eles estavam lutando entre si msm.
- Eles são tão cruéis assim pra matarem uns aos outros desse jeito?
Durante o caminho eu fico na retaguarda no grupo vigiando como eu posso. Eu poderia criar uma luz mas isso chamaria atenção desnecessária. Só que msm tomando cuidado a gente acaba sendo visto e atacados por um monstro que se levanta na escuridão. Ele diz que era servo de hades mas o que ele faz nesse mundo?
- Fica longe dela. Vc quer cosmo? Então toma o meu!
Ação: Raio em ancalagon.
Mortinho
Mensagens : 195 Data de inscrição : 13/07/2015
Assunto: Re: A Criança Sagrada Sáb maio 07, 2022 2:27 pm
O caminho está tranquilo, Athena ao nosso lado e o caminho por sorte parecia seguro, os persas estão se degladiando entre si e isso é estranho, penso em pedir Alkina para verificar, mas seguimos adiante por uma trilha estranha.
Com a fala de Deandra eu procuro pelas almas que ali poderiam estar enquanto vejo um servo de Hades, tinha visto alguns antes, mas nenhum tão monstruoso e isso não poderia permtir que se aproximasse da minha deusa.
_Alkina vai...
Logo tentaria mandar ele pro mundo dos mortos com minha tecnica especial
_Sekishike Meika Ha off: Alkina possessão Asselus Sekishike Meika Ha
Art08
Mensagens : 126 Data de inscrição : 26/02/2016
Assunto: Re: A Criança Sagrada Sáb maio 07, 2022 5:59 pm
Eu devia ter imaginado que iriam querer ir pro inferno, não vou impedi-los, eu que devo ir com eles, ao menos posso impedir que Athena caia nessa loucura;
-Espero não me arrepender de ter lembrado dessa... Qual a palavra... a deixa pra lá, ninguém vai parar vocês mesmo.
Digo encarando com os olhos cerrados erguendo uma sobrancelha, se pudessem ver meu rosto agora, veriam que eu estava começando a pensar que isso talvez tenha sido uma má ideia, é o meu dever, sei, mas ainda tenho um cérebro e pretendo mantê-lo dentro da cabeça com a mesma presa em meu corpo ainda vivo;
Arrumo meu manto, visto meu capuz novamente, sinto o peso da armadura e logo na escuridão seguimos enfrente, por que acho que minha tranquilidade foi por saco, por que acho que seguir eles foi um erro;
O lugar estava escuro, melhor do medo do escuro que o medo de fato dele não é estar só no escuro mas sim de não estar só, visão me ajudava, desde que eu veja o que esteja nos caçando antes, ao longe o som dos persas lutando, ótimo, espero que morram, lentamente.
Athena comenta algo enquanto penso que se continuarmos assim estaremos bem.
Pra uma criatura se apresentar interessada em cosmo, diz ser um espectro, seja lá o que for, já sei o que vem depois;
-Estou começando a achar que o perigo não é esse bicho, é seguir vocês.
Digo olhando a criatura então encarando Nathaniel, meu sarcasmo me impedia de dizer o que eu achava, que merda de ideia foi a minha de lembrar dessa rota, eu devia ter pego Athena e levado Athena até o santuário.
Abro meu manto, e deixo meu cosmo queimar para equipar a armadura da rainha vaidosa, injustamente punida.
-Cassiopéia me proteja.
Logo os persas virão, isso vai ter que ser rápido.
Off: Se Ancalagon não sumir ou parar a luta eu equipo minha armadura
Mover para J4
Ação Golpe com as correntes em Ancalagon Ação Golpe com as correntes em Ancalagon Ação Golpe com as correntes em Ancalagon Ação tentar agarrar Ancalagon as correntes e depois imobilizar.
Akira Cavaleiro de Athena
Mensagens : 31 Data de inscrição : 28/04/2022
Assunto: Re: A Criança Sagrada Sáb maio 07, 2022 6:43 pm
Apesar de estar cercado e perceber no cosmo dos demais que eu provavelmente não conseguiria fazer frente a todos eles ao ponto de me safar, em momento algum eu desfiz minha expressão de seriedade ou voltei atrás com o que eu tinha dito. Eu jamais imploraria pela minha vida, tampouco me permitiria ser humilhado. Minhas mãos apertaram mais forte as alças da caixa que eu carregava em minhas costas e eu me preparei para vestir a armadura ali guardada quando o líder deles o impediu de virem para cima de mim.
Naquele momento eu me senti aliviado, mas desconfiado. Por que ele parecia não estar disposto a me atacar? Quando ouvi a discussão entre ele e seus subordinados se iniciar, eu cogitei que talvez aquela fosse a oportunidade adequada para sair dali. "Não, eles me alcançariam tão rápido quanto antes", conclui, então me mantive em silêncio ainda que atento ao que eles diziam. Eu não iria cair sem lutar, isso eles podiam ter certeza.
Aquele chamado Menas parecia ser o mais interessado em simplesmente em um combate. Silas, o líder, por outro lado, parecia ter a experiência do seu lado e isso o tornava menos agressivo. Imaginei quantas batalhas aquele homem já não tinha enfrentado para conseguir estar sendo tão amistoso com um desconhecido portando nas suas costas o símbolo de devoção à outra divindade. Quando Silas se aproximou perguntando sobre minha origem e meus objetivos eu recuei um passo para trás. Não por medo ou susto, mas como uma reação automática por conta da nossa diferença de altura. Eu quis sorrir sem graça, mas a tensão daquele momento era grande demais até para isso.
— Eu sou um Cavaleiro de Athena. — respondi firmemente e com orgulho. Eu não gosto de falar formalmente, mas naquele momento eu achei que passaria mais credibilidade se falasse como um adulto chato— Venho da Ilha de Andrômeda na África com a missão de encontrar meus colegas que foram enviados para essa cidade e ainda não retornaram. — ao terminar de falar, percebi que minhas escolhas de palavras tornavam o meu discurso por demais robótico e aquilo definitivamente não combinava com minha aparência. Aliás, eu conscientemente não mencionei o Santuário porque ainda me sentia decepcionado com o lugar. Não queria ter ligação com aquelas pessoas, ao menos por agora que seu ataque preconceituoso ainda está tão recente — Só ainda não achei eles ainda, será que tão entre esses corpos no chão? Torcendo pra não. — completei dessa vez utilizando meu tom mais informal de costume, em uma mudança súbita que parecia deixar claro que antes eu estava tentando ser mais sério do que realmente. Em seguida não recusei a comida e bebida de graça; minha garganta estava arranhando tanto que eu sentia como se qualquer momento eu teria que meter a mão e coçar eu mesmo. Ugh.
Tony.Fenix
Mensagens : 335 Data de inscrição : 10/03/2015
Assunto: Re: A Criança Sagrada Sáb maio 07, 2022 10:38 pm
O caminho pela floresta é opressor, as trevas nos envolvem de uma forma que não podemos ficar tensos o tempo inteiro e isso fazia Daendra sentir medo e manifestar o seu cosmo.
Observo ao longe os Persas lutando entre si, não me parecia ser algo natural das suas naturezas, tenso sentir o Cosmo de Targas, se por alguma razão ele teria causado isso, passando os ensinamentos que lhe dei nesse pouco tempo.
Seguíamos pela noite até um local que o Cavaleiro de Hidra nos indica, mas as palavras de Athena nos alertavam para o pior.
Uma enorme aranha se colocava ao nosso caminho, pela suas palavras era um espectro do deus dos mortos.
Phaella e Hidra, se mantenham juntos.
A escuridão me atrapalhava, o cosmo de Athena já estava desperto e os Persas se ocupavam entre si, esse era o melhor momento para arriscar. Lanço a caixa de pandora a frente, puxando a corrente, abriria minhas asas as envolvendo em chamadas de forma a fazer toda a escuridão desaparecer naquele momento.
Criatura desprezível... Vc nem ao menos tem a honra de surgir a nossa frente como um verdadeiro espectro. Pereça e implore ao seu deus uma nova vida.
Investiria contra ele lhe aplicando dois golpes.
Ação: Chamas (Iluminação) + Soco + Ataque Múltiplo (+1) Movimento: D9 (Ou algo próximo disso se errei os valores)
Arles
Mensagens : 685 Data de inscrição : 24/02/2015
Assunto: Re: A Criança Sagrada Dom maio 08, 2022 10:50 am
Floresta de Mileto - Jônia
O surgimento de Ancalagon trouxe grande alvoroço para uma floresta mergulhada no silêncio e na escuridão. Árvores caíam de todos os lados, pássaros, morcegos e animais corriam formando uma turba. A terra tremia ante as grossas e peludas patas do enorme aracnídeo. E enquanto a criatura se movia aproximando-se para a batalha, os Cavaleiros ainda viam no céu noturno o brilho da grande batalha entre os Guerreiros do Deserto em Mileto.
Nathaniel não enxergava quase nada a sua frente, e aquela era uma tremenda desvantagem, mas o guerreiro sabia que poderia mudar isso com as suas chamas e incendeia a sua mão esquerda, criando um campo de luz de seis metros e finalmente contemplando o horror que era aquela criatura. Enquanto se aproximava, o Cavaleiro de Fênix se depara com grandes queliceras prontas para estraçalhá-lo, patas negras e peludas tão grossas quanto colunas e oito olhos diabólicos o fitando com grande voracidade.
Ancalagon: - E quem são vocês para exigir tal mérito de minha parte? Pode a presa aspirar maior nobreza do que seu predador?
Phaella não tinha mais uma armadura para revestir seu corpo atlético, mas isso não diminui em nada o seu espírito de batalha. Ela permanece na última linha, protegendo Athena como prometera, mas longe de abdicar daquela luta. Uma corrente elétrica azul começa a se formar na palma da sua mão direita, crescendo até se tornar um raio ao qual ela tenta arremessar contra Ancalagon.
Ancalagon: - Seu cosmo é fraco, e não chega a ser para mim um mero aperitivo. Eu quero a criança!
Morto usa seu cosmo espiritual e seus olhos se tornam cinzas e nebulosos. Desta forma, ele consegue enxergar a aflição das almas dos mortos a sua volta, figuras sombrias lamentando de joelhos sobre seus túmulos, em eterna agonia. Havia algo naquele lugar que impedia que estas almas descansassem, mas Morto teria que deixar para tentar descobrir isso uma outra hora já que pela frente havia um inimigo terrível. O Cavaleiro de Hidra então ergue o seu dedo, usando seu cosmo para abrir o portal para o mundo dos mortos. Enquanto ele o faz, muitos daqueles fantasmas começam a vir até ele em busca do descanso eterno do outro lado.
Morto usa Superpoder (Senkishiki) Ancalagon: Resistência ? - 1 = 5 (Sucesso)
Alkina usa Possuir. Ancalagon: Resistência - 1 = 6 (Falha)
Ancalagon: - Então você possui a chave para o Mundo dos Mortos? Interessante. Se você tivesse me mandado para lá, eu lhe seria eternamente grato, mas eu ainda não posso me apresentar ao senhor Hades nesta forma horren... O que é isso? O que está acontecendo comigo? Quem é você? Saia de dentro de mim, arrrgh!... Morto, eu consegui. A criatura é minha!
A Amazona de Cassiopéia enxergava no escuro, não com perfeição, mas o suficiente para não precisar de uma fonte de luz para discernir a horrível forma aracnídea do inimigo. Quando chega o seu momento de atacar, ela não se contém mesmo vendo que Ancalagon estava sob o domínio do fantasma que acompanhava o Cavaleiro de Hidra. Adamantia se afasta um passo para trás, pois suas correntes ávidas pelo sangue do inimigo poderiam alcançar o infinito, e então as dispara como se fossem serpentes, atravessando o corpo de Ancalagon três vezes, derramando o asqueroso sangue amarelo da criatura pelo solo. Ancalagon grita de dor, expulsando o fantasma que o dominava, mas quando pensa em reagir, vê seu corpo completamente envolvido pelas correntes de Cassiopéia.
As correntes de Cassiopéia envolviam totalmente o corpo de Ancalagon. Elas prendiam suas oito patas, fechavam as suas queliceras e espremiam seu dorso. Porém, mesmo ferida, a criatura se mostra muito forte. Adamantia envolvia a corrente no punho e a puxava, tentando domar a enorme aranha, mas no fim, Ancalagon acaba expulsando a corrente em um forte espasmo que exige que Adamantia firme os seus pés na terra para não perder o equilíbrio.
Ancalagon: - Boa tentativa, mas vocês não tem a menor chance contra um Espectro de Hades!
Um vento sombrio corta aquele trecho da cidade, soprando parte da terra do solo e destruindo algumas estátuas de cinzas que um dia foram as pessoas inocentes de Argos. No céu, Apolo parecia mais longe já que o sol perdia o seu brilho aos poucos, a noite logo cairia, o que provavelmente daria uma aparência tumular à aquela cidade brutalmente massacrada.
Akira ainda se via triste pela forma como foi tratado no Santuário, e seu estômago queimava de fome. Seus lábios estavam rachados e secos, enfeiando a aparência do jovem rapaz. Mas tudo isso é sanado quando ele aceita a oferta de Deletéia. Por sua origem artística, ele sabia como comportar-se educadamente entre as pessoas, porém, em seu estado, ele começa a comer com certo desespero, amassando a comida em suas mãos e sujando seu rosto. Quando bebe da água no cantil, o faz com tamanha voracidade que parte da água escorre pelos seus lábios e lhe molha a roupa. Os Marinas olham um pouco consternados para a cena, e até mesmo os dois que manifestaram vontade de matá-lo sentem um pouco de pena do rapaz.
Silas de Leviatã: - Hum, Cavaleiro de Athena... Era de se esperar.
Deletéia de Raia: - Você disse Cavaleiro de Athena? Faz algum tempo que Cavaleiros de Athena invadiram um templo abandonado de Poseidon e causaram certa bagunça por lá. Eles deixaram fugir um perigoso prisioneiro de eras mitológicas, e só não foram mortos porque a encarnação de Athena estava com eles e Poseidon não tem interesse em uma Guerra Santa no momento.
Silas de Leviatã: - Sim. É verdade. Uma sereia do harém do Dragão Marinho nos contou tudo. Mas acredito, meu jovem Akira, que a sua busca termina aqui, pois quando o exército de Argos finalmente pereceu diante dos persas, uma grande legião de cinquenta Guerreiros do Deserto desceu ao templo para matar seus companheiros. É provável que estejam mortos agora.
A novidade faz o coração de Akira parar. Segundo as informações de Agônia, os Cavaleiros enviados eram quatro de Bronze, eles não seriam páreo para cinquenta, não importava o quão fortes fossem. Sua missão terminava ali, ao que tudo indicava, e ele não tinha boas notícias para levar ao Cavaleiro de Escorpião. Porém, isso não era a pior parte. Se a encarnação de Athena estava com eles e a legião os alcançou, isso significava que a sua amada deusa estava... MORTA!
Dogo de Maremoto: - Isso não é verdade. Depois que os Cavaleiros deixaram o templo, eu decidi segui-los pelo mar e testar seus corações para saber se mereciam ser mortos. Enquanto eu os observava das águas, notei que eles perceberam a tempo os cinquenta cosmos malignos que começaram a persegui-los e fugiram pelo sul. Eles tiveram uma batalha dura no Istmo de Creta, mas conseguiram sobreviver e rumaram em direção à Jônia, no oriente. Longe da costa, eu não mais os segui, mas com sorte, eles ainda podem estar vivos.
Um novo sentimento de esperança toma conta do espírito de Akira, aquele carrossel se sensações foi como afundar para a morte nas profundezas do mar e depois emergir novamente. Sua missão não havia terminado e havia uma chance de Athena não estar morta, mas ele precisava seguir para a cidade de Jônia, no oriente. E para isso, haviam duas rotas, o porto de Esparta, cuja viagem de navio levaria 1 mês, ou correr pelo mesmo Istmo de Creta, por onde seus companheiros foram, o que lhe custaria 2 meses de viagem.
Status escreveu:
Adamantia: Pontos de Vida 27/ Cosmo 30/ Técnica 2
Pontos de Experiência: 5
Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tochas 0
Tesouro: 200 Dracmas
Phaella: Pontos de Vida: 24/ Cosmo: 48/ Técnica 3/ Supertécnica 1
Pontos de Experiência: 43
Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tochas
Tesouro: 210 Dracmas
Nathaniel: Pontos de Vida: 45/ Cosmo 15/ Técnica 3/ Supertécnica 1
Pontos de Experiência: 22
Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tocha
Tesouro: 250 Dracmas
Morto: Pontos de Vida: 39/ Cosmo: 21/ Técnica 1
Pontos de Experiência: 28
Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tochas
Tesouro: 201 Dracmas
Akira: Pontos de Vida: 18/ Cosmo: 42/ Técnica 3/ Supertécnica 1
Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tochas
Tesouro: 200 Dracmas
Inimigos:
Ancalagon: -31 Pontos de Vida
Art08
Mensagens : 126 Data de inscrição : 26/02/2016
Assunto: Re: A Criança Sagrada Dom maio 08, 2022 4:11 pm
Sejá como isso havia dado certo, por hora;
-Verme insolente, desista enquanto misericórdia ainda é opção. - Pro inseto
Mesmo punida Cassiopéia ainda era uma rainha, não vou permitir que um inútil desses fale assim com Athena ou comigo.
Endireito minha pose de forma altiva.
Precisávamos de uma luz mais forte, mas se o barulho e nós queimando cosmo já não chama atenção, isso com certeza irá, precisamos ser rápidos, não sei o que está acontecendo com os persas, mas se formos rápidos talvez não vamos passar nem perto deles.
Phaella e Nathaniel parecem ter dificuldades, não sei o que morto fez mas acho que atrapalhei, nossa bagunça por hora deu certo mas não quer dizer que dará de novo, precisávamos de uma estratégia e rápido, se ele atacar Athena agora não vou conseguir agir a tempo, Phaella está na frente de Deandra, mas ao menos que os músculos dela sejam de ferro, pouco vão fazer para parar algum golpe, espero que algum deles esteja pronto para pular na frente se nada o parar ou atrapalhar,
Serpenteio meus braços no ar e estico abrindo eles preparando para as correntes.
Espero que matem ou desapareçam com esse bicho antes, nem silvo de volta, mantenho minha calma, mas não subestimo ele, até por que só quero derrotar, e não humilhar ele com a verdade, sei que maior que sua força, é sua ignorância.
Off:
Esquivar e defender
Ação Rasteira com as correntes em Ancalagon Ação Golpe com as correntes em Ancalagon Ação Golpe com as correntes em Ancalagon Ação tentar agarrar Ancalagon com as correntes e depois imobilizar.