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     A Criança Sagrada

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    MensagemAssunto: Re: A Criança Sagrada   A Criança Sagrada - Página 25 Icon_minitimeSáb Abr 30, 2022 3:06 pm

    Floresta de Mileto - Jônia

    O cosmo furioso dos Guerreiros do Deserto ainda podia ser sentido, mas graças ao ato heróico de Tagas e à segurança daquele covil, estes cosmos estavam cada vez mais dispersos. Deandra se mostra triste pela perda do Giga, ela era simplesmente pequena demais para carregar o fardo de tantos sacrifícios feitos em seu nome, porém, o pânico que ela sentiu durante toda a viagem se dissipava na segurança daquele lugar e a tensão em seu cosmo diminuía lentamente.

    Apesar da imagem atroz e da aura maligna, Adamantia se mostra uma boa anfitriã, usando de palavras em tom muito calmo para dialogar com seus companheiros de causa. Haviam cicatrizes nos corpos deles e certa ferocidade em seus cosmos que deixavam claro que passaram por maus bocados antes de chegarem ao seu covil. A pequena Deandra, muito bem protegida e intacta fisicamente, era acometida apenas por uma tristeza comum a quem viu mais do que os olhos podem suportar. Por sua vez, Adamantia se sentia segura, pois mesmo que os guerreiros tivessem descoberto a sua natureza, eles não se mostram hostis, apenas demonstram uma tendência a proteger a menina com seus corpos, deixando claro o quanto ela era importante.

    Phaella ainda lamenta a perda da Amazona de Lince, e mal se conforma de que era melhor se esconder dos Guerreiros do Deserto do que vingar a morte da companheira. Mais uma vez ela colocava a vida de Athena acima de seus princípios, e aquieta seu cosmo no interior daquele covil, permanecendo na entrada para vigiar a movimentação do lado de fora. Tomando as precauções necessárias, ela se dirige a Górgona e deixa claro que o grupo precisava daquele esconderijo e que pretendiam chegar a Jamiel o quanto antes.

    Nathaniel havia se despido de sua armadura, e seu cosmo se silenciou, porém, ele ainda sentia a sua alma em chamas pela perda da Amazona de Lince e agora do oponente que se tornara o seu amigo. Era triste ter de dizer adeus a companheiros tão caros, porém, infelizmente esta era uma constante naquela vida de batalhas que era a sua missão sagrada. Só lhe restava seguir em frente e não olhar para trás. Ele se mostra muito receoso quanto à estranha Amazona à sua frente, mas decide confiar na sabedoria de Deandra em confiar nela, e por fim se apresenta, deixando claro os objetivos do grupo naquele lugar.

    Morto demonstrava certo receio em estar na presença da Górgona, mas logo ele se dá conta de que este era um receio que todos sentiam em relação a ele também. Assim como ele, a aura maligna que a Amazona exalava poderia não ser fruto de suas ações, mas uma maldição imposta por fatores externos, pois não havia nada no cosmo daquela mulher que demonstrasse ameaça a Athena ou ao grupo, pelo contrário, sua voz calma e sua maneira educada de falar pedia por um voto de confiança. Então, o Cavaleiro testa a gentileza da anfitriã pedindo água e comida não para si, mas para a menina que protegia.

    Os Cavaleiros errantes deixam claro para Adamantia as suas intenções. Eles vinham de uma longuíssima viagem, perseguidos por inimigos terríveis, e não queriam nada senão um lugar seguro para descansar antes de continuarem o caminho rumo ao seu objetivo: Jamiel. Adamantia se surpreende ao ouvir o nome de tão misterioso lugar. Vivendo em Mileto, ela obviamente conhecia Jamiel e tivera contato com um ou dois dos habitantes daquele lugar. Lemurianos, era como eles chamavam a si próprios, pois embora fossem mortais, não eram humanos, mas o povo da cidade próxima os conhecia ignorantemente como "Espíritos da Montanha" devido às suas características sobrenaturais e a sua capacidade de aparecer e desaparecer.

    O problema é que em um passado não muito longínquo, os humanos da cidade tentaram se aproveitar da generosidade dos Lemurianos para roubar seus segredos e tesouros, o que fez com que este povo fechasse para sempre a maioria dos canais que ligavam Jamiel ao mundo. Adamantia conhecia apenas um, uma catacumba de antigos reis aos pés da cadeia de montanhas que cerca Jamiel. Contudo, histórias terríveis sobre devoradores de mortos e cruéis mercenários afastam faz com que se aproximar deste lugar pareça loucura. Mas Adamantia conhecia o caminho até lá, isso era fato. Havia um atalho que dava diretamente para as montanhas (2 dias de viagem), porém, um caminho difícil de se trilhar e fácil de se perder. E havia também a velha trilha que passava pela cidade, um caminho mais longo (5 dias de viagem), porém, mais seguro para se chegar às catacumbas.

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    Santuário de Athena - Grécia

    [Size=18][b]O amor por Athena fez com que o jovem Akira abandonasse a sua família e a sua carreira musical para dedicar-se a um forte treinamento que o tornaria um Cavaleiro. Esta era a sua única chance de estar fisicamente próximo à sua amada. Em meio a terríveis pesadelos, ela era a única coisa que ele poderia chamar de sonho. E foi com este objetivo que o agora guerreiro conquistou a sagrada armadura de Andrômeda e rumou para o Santuário para se apresentar como um defensor de Athena.

    Porém, com o monstro persa invadindo a Grécia e trazendo má fama aos asiáticos, os olhos dos soldados, aspirantes e Cavaleiros pairam com ódio sobre Akira. O jovem bardo podia sentir a raiva nos cosmos à sua volta, uma raiva tão intensa que ele começava a sentir que a sua vida estava em perigo mesmo dentro do templo de sua divindade. Akira então sente a necessidade de fugir o quanto antes para evitar o ódio ao seu redor, mas por não conhecer bem o Santuário, acaba chegando a um local onde é cercado por um grande número de soldados, aspirantes e Cavaleiros.

    Soldado: - Seu asiático nojento. Vamos usar os pedaços do seu corpo para mandar um recado para Xerxes!

    Aspirante: - E depois que a gente matar você, vamos recuperar a glória da armadura de Andrômeda.

    Cavaleiro: - Cefeu jamais deveria permitir que um asiático maldito vestisse uma armadura de Athena.

    Eles vinham de todos os lados. Dos pilares, da fonte, de trás das estátuas. Eram guerreiros de todas as categorias, cercando Akira de um modo que o Cavaleiro de Andrômeda não sabia sequer por onde se proteger, porém, antes que o linchamento começasse, todos são ofuscados pela intensidade de um brilho dourado. Assustada, a multidão se abre para a passagem de um imponente guerreiro de cabelos vermelhos trajando uma pesada e reluzente armadura de ouro.

    Soldado: - Vejam! É o Agônia de Escorpião!

    Aspirante: - Dizem que ele matou mais de mil homens na Arcádia.

    Agônia: - Não me levem a mal, eu também odeio os persas. Mas se tem algo que eu odeio mais do que um lacaio de Xerxes é ver a covardia de uma multidão se unindo contra um!

    O cosmo dourado manifesta então um ódio muito superior do que o que Akira sentiu vindo da multidão. Isso é o bastante para que o grande grupo de soldados, aspirantes e Cavaleiros fujam amedrontados, deixando Akira e aquele homem. Havia um forte senso predatório emanando do cosmo daquele Cavaleiro de Ouro, mas por algum motivo Akira sabia que não era a sua presa, não naquele momento.

    Agônia: - Sinto muito por isso, garoto, mas você não terá vida fácil na Grécia vindo de onde veio. A maioria aqui chegou como órfão porque perderam os pais nessa guerra. Se você continuar no Santuário, acabará morto mais cedo ou mais tarde... Porém, se estiver em busca de um propósito que o afaste um pouco da hostilidade e o ajude a conquistar algum renome, eu estou procurando por alguém que me faça um pequeno favor. Faz um mês que eu enviei um grupo de quatro Cavaleiros de Bronze até a cidade de Argos para investigar uma criança que seria uma possível encarnação de Athena. Mas este grupo jamais retornou, e eu gostaria de saber o que aconteceu. Se você descobrisse isso para mim, eu lhe seria grato.

    Agônia, o Cavaleiro de Ouro de Escorpião dá as costas para Akira e usa a sua velocidade da luz para desaparecer. Aquilo não se tratava de uma ordem ou uma imposição, apenas um pedido que poderia ser ou não cumprido à escolha do Cavaleiro de Andrômeda. Mas havia duas grandes motivações para Akira aceitar o pedido do Cavaleiro de Ouro. O primeiro era que sair naquela missão parecia muito mais seguro do que andar pelo Santuário com tantos cosmos hostis querendo matá-lo. O segundo é que nesta missão ele tinha a possibilidade de encontrar a encarnação de sua amada Athena, a qual os quatro Cavaleiros de Bronze que não retornaram foram investigar. O que Akira faria?


    A Criança Sagrada - Página 25 15a312ccce499c7752fed3ce73300859



    Status escreveu:
    Adamantia: Pontos de Vida 27/ Cosmo 33/ Técnica 2

    Pontos de Experiência: 0

    Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tochas 0

    Tesouro: 200 Dracmas


    Phaella: Pontos de Vida: 24/ Cosmo: 48/ Técnica 3/ Supertécnica 1

    Pontos de Experiência: 39

    Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tochas

    Tesouro: 210 Dracmas


    Nathaniel: Pontos de Vida: 45/ Cosmo 15/ Técnica 3/ Supertécnica 1

    Pontos de Experiência: 10

    Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tocha

    Tesouro: 250 Dracmas


    Morto: Pontos de Vida: 39/ Cosmo: 21/ Técnica 2

    Pontos de Experiência: 23

    Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tochas

    Tesouro: 201 Dracmas


    Akira: Pontos de Vida: 18/ Cosmo: 42/ Técnica 3/ Supertécnica 1

    Provisões: Comida 0/ Água 0/ Tochas



    Inimigos:
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    Art08

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    MensagemAssunto: Re: A Criança Sagrada   A Criança Sagrada - Página 25 Icon_minitimeSáb Abr 30, 2022 4:57 pm

    A desconfiança compreensível em seus olhares era ultrapassada por suas necessidades, pelo peso de sua missão até aqui, calma reptiliana ajuda nessas horas... Espero ao menos.




    -Me importo com a Athena aqui conosco correndo esse risco todo e o santuário só enviou vocês para protege-la - Digo ao ouvir Phaella - Grata pela segurança, mas lembre-se, não teria ninguém vigiando aqui se esse lugar fosse mesmo abandonado. tome cuidado com a fome desses olhos.



    Parecia uma boa guerreira e definia bem como eu os via, ferida, armadura destruída, algo típico daqueles que não temem seu dever, se sacrificando para proteger Athena, mas espero que eles se protejam também, ou não haverá muitos para proteger essa jovem.




    -Perceptível - Digo ao ouvir o tal Morto - Não só ela, todos vocês



    As satélites tinham umas palavras e um dialeto diferente, ainda penso bastante nas palavras, não sei de tudo, mas do pouco que sei algumas são meio difíceis de traduzir, por isso encaro eles um tempo,  antes de responder. Morto não devia atrair os melhores olhares por onde passava, bom, a humanidade não é minha inimiga, mas quem eles tratam como me tratam tendem a ser aliados. Afinal podemos ter o que muitos dos que tem tanto jamais irão ter.



    -Como devem ter percebido, seus olhos não tem que percorrer muito para notar que... Não tenho mais do que vocês veem, mas ao menos, como ninguém vem aqui então não devera ser muito difícil achar mais pela mata.



    Os cosmos pareciam se distanciar;



    -Sim, mas por favor, cuidado com o tom anjo, a ultima coisa que precisa é provocar a quem pede ajuda.


    Digo a Nathaniel enquanto vejo ele de vigia como se fosse me desafiar, é compreensível e entendo, afinal minhas antecessoras e esse povo fizeram e disseram muitas coisas das quais a raça humana irá se arrepender,



    -Mas a direção que perguntam sim conheço, em parte, mas não prometo que será segura, tem muita gente contra nós, e a humanidade não é exatamente muito bem vista pelos Lemurianos, povo antigo com bons motivos pra isso após anos de roubos e exploração da boa vontade deles se isolaram,



    Respiro fundo tentando me lembrar exatamente...



    -São duas as rotas, ambas passam pelas catacumbas, onde dizem as lendas devoradores de corpos habitam, a partir de la podem pegar um atalho, fácil de se perder, difícil de trilhar, povoado por mercenários que não tem limites ou escrúpulos, leva uns 2 dias se não se perderem, mas é um atalho perigoso, e bem pratico se querem ir pro inferno.



    Cruzo os braços lembrando da outra rota;



    -A outra é mais segura, uma antiga trilha, talvez tenha algum bandido de beira de estrada, passa até por uma cidade, algo que vocês parecem estar precisando agora, mas leva 5 dias, parece muito, mas é bem mais segura. e ser destemidos não parece ser uma boa escolha agora.



    Eles não pareciam aptos a uma briga agora, mas não duvido que podem escolher a pior rota possível, espero que Athena ilumine a mente deles;



    -Os cosmos agressivos parecem estar se afastando, não deve ser seguro ainda, mas ao menos é bom que comecem a pensar bem por onde ir, pois não deixarei Athena sair daqui sem a proteção que jurei dar, e você pequena Deandra...



    Me aproximo de Athena, Deandra era o nome dela;



    -Você parece ter sofrido algumas perdas. Inaceitáveis, tristeza é comum assim como sacrifício de cada amazona ou santo que lhe serve, acostume-se como eles se acostumam, mas não fique insensível como muitos, haverá muitos outros sacrifícios, muitas outras perdas, e seu dever é garantir que nenhum deles seja em vão



    Me aproximo da armadura de Cassiopéia, a rainha condenada por Posseidon, insatisfeito por ela não ter tido a punição que merecia pois ela disse que que sua filha era mais bela, huh povo tem problema com beleza, e volto a encarar eles esperando o que fariam fora descansar.



    Athena era um raio de esperança, mas para humanidade, para nós, mesmo eu, servas e servos de Athena, a coisa ficaria muito mais feia antes de melhorar.



    Última edição por Art08 em Sáb Abr 30, 2022 8:15 pm, editado 1 vez(es)
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    Akira
    Cavaleiro de Athena
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    MensagemAssunto: Re: A Criança Sagrada   A Criança Sagrada - Página 25 Icon_minitimeSáb Abr 30, 2022 7:18 pm

    A viagem até o Santuário tinha sido cansativa. Banhando em um rio próximo, eu não conseguia tirar o sorriso de satisfação do rosto. Olhando ao longe eu conseguia ver as Doze Casas, o lar dos Cavaleiros de Ouro, e levantando um pouco mais olhar eu conseguia avistar no topo da escadaria a silhueta da estátua de Athena. Fazia algum tempo desde a última vez que eu tinha pisado naquelas terras. Naquela ocasião, eu estava acompanhado da minha família. Foi difícil deixá-los para trás para correr atrás da minha vontade de me tornar um cavaleiro, mas hoje eu consigo perceber que fiz a escolha certa. Agora como um guerreiro sagrado, eu pretendia em breve trazer minha família para perto de mim para que assim eu pudesse protegê-los. Por enquanto, eles estarem longe daquela guerra era o suficiente pra mim.

    Assim que saí do rio, eu fechei os olhos por alguns segundos e levantei a cabeça. Ao abrir os olhos subitamente, uma pequena quantidade de cosmo foi expelido pelo meu corpo jogando cada gota de água sobre a minha pele para longe. Minhas roupas estavam no chão logo à minha esquerda. Eu as bati contra o ar para tirar um pouco da sujeira antes de me vestir e com a caixa que guardava a Armadura de Andrômeda em minhas costas eu segui em frente.

    O sorriso de antes apenas se tornou ainda mais aparente assim que coloquei o primeiro pé no Santuário. No entanto, a cada passo que eu dava a minha expressão de felicidade ia sumindo e dando lugar para preocupação. Como cavaleiro, eu conseguia sentir o cosmo daqueles ao meu redor e assim antecipar problemas. Funcionava como um tipo se sentido de perigo e normalmente eu apenas me preparava para lutar. No entanto, não fazia sentido tamanha hostilidade estar presente naquele lugar. Não era aquele tipo de sentimento que Athena defendia.

    Quando o primeiro soldado apareceu, eu respirei aliviado. "Um aliado", pensei, mas assim que a primeira ofensa foi dirigida a mim eu acabei dando um passo para trás em plena incredulidade. A caixa nas minhas costas deixava claro que eu fazia parte do mesmo exército que eles e defendíamos a mesa deusa. Então por que a minha aparência deveria importar para eles?

    — Calma, e-eu estou do lado de vocês. — tentei explicar, mas em meio a uma gaguejada por nervosismo eu percebi que eu não seria exatamente o mais convincente. Eu não sou um garoto medroso, aliás, e estou sempre disposto a um combate para provar a minha lealdade à Athena. No entanto, existia uma grande diferença entre um combate e um massacre. Naquela situação, em tamanha desvantagem numérica, dificilmente eu conseguiria sair vivo.

    Foi por isso que eu... fugi. Ou pelo menos tentei. Virando-me de costas, eu tentei escapar deixando suas ameaças e ofensas para trás. Eu estava decepcionado por aqueles serem os guerreiros que representam Athena e senti lágrimas se reunindo no canto dos meus olhos. Foi quando um cosmo ainda mais poderoso surgiu de repente e um raio dourado cortando por cima de mim ele surgiu: um Cavaleiro de Ouro.

    Eu nunca tinha visto um cavaleiro de tal patente pessoalmente. Ter um vislumbre de sua armadura reluzente dourada pareceu afastar os sentimentos ruins que estavam tomando conta de mim segundos antes, no que desisti da minha corrida ao perceber que ele estava ao meu lado. Agônia era o seu nome. Eu estava diante de ninguém menos que o Cavaleiro de Escorpião.

    — Obrigado, senhor Agônia. — agradeci em uma reverência desengonçada em que quase caio para frente pelo peso da armadura sendo carregada em minhas costas. Ao voltar a ficar de pé, segurei mais forte nas alças da caixa e então escutei atentamente o que o Escorpião tinha a dizer. Apesar de ter me defendido e aparentemente não concordar com a hostilidade de momentos antes, mesmo Agônia não parecia estar muito disposto a tomar atitudes mais drásticas para que aquilo não acontecesse mais. Acreditando que os protetores do Santuário tinham se deixado cegar pelo ódio da guerra, eu refleti sobre como aquele definitivamente não era o meu lugar.

    Independente da situação, eu aceitaria cumprir com o pedido de Agônia. Não apenas porque eu poderia ter a chance de salvar e conhecer o bebê que Athena escolheu para ser seu receptáculo, mas porque aquilo parecia ser algo que deveria ser feito pelo bem da Grécia como um todo. Eu ainda não entendia muito bem sobre os motivos que levam as pessoas a entrar em guerras, mas Xerxes estava tirando vidas inocentes por ganância. Isso eu sabia que estava errado.

    — Muito bem. — respondi para mim mesmo depois do Cavaleiro de Ouro já ter se distanciado. Logo os cavaleiros e soldados hostis deveriam retornar se eu continuasse ali, então não tive outra escolha a não ser me distanciar do Santuário. Meu destino agora seria a dita cidade de Argos, meu único problema era que... eu não sabia para que direção seguir. O mais lógico portanto seria adquirir um mapa, mas onde eu conseguiria tal coisa? Tentando encontrar alguma pista que pudesse me ajudar a definir meu próximo passo, eu continuei a me afastar do Santuário. Eu não queria mais estar ali.


    Última edição por Akira em Dom maio 01, 2022 12:24 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : tamanho da letra)
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    Tony.Fenix

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    MensagemAssunto: Re: A Criança Sagrada   A Criança Sagrada - Página 25 Icon_minitimeDom maio 01, 2022 12:43 am

    Os cosmos mesmo brandos ainda ressoavam ao de Athena, posso enfim fazer meu músculos relaxarem, as explicações da Amazona eram simples e tínhamos uma escolha a fazer.

    Vamos pela cidade, mesmo ainda perseguidos talvez lá seja um caminho que possamos conseguir um tratamento para Phaella e provisões.

    Me aproximaria de Deandra, vendo se a mesma gostaria de comer ou beber algo ofertado pela gorgona, após acomodaria a mesma para dormir, mas antes iria conversar com a mesma.

    Deandra, sei que não sou tão hábil quanto aqueles destinados a isso, mas gostaria de lhe ajudar a controlar o seu cosmo, sei que deve ficar confusa e assustada com o que acontece, mas se me permitir lhe ajudar, farei o meu melhor.

    Caso ela me permita, iria tentar ajuda-la a se acalmar, acalmando o seu cosmo, além de ajuda-la a controlar esse poder, seria importante para não sermos notados.
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    Phaella
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    MensagemAssunto: Re: A Criança Sagrada   A Criança Sagrada - Página 25 Icon_minitimeDom maio 01, 2022 6:23 pm

    Pelo jeito a gorgona não era ameaça ela estava preocupada com atena como nós. Fico observando tds eles falarem e pelo o que entendi a gorgona sabia o caminho pra jamiel e tínhamos duas escolhas uma pela cidade e uma pela floresta. Nathaniel tinha escolhido ir pela cidade e eu não me oponho pq entre as pessoas a gente podia nos disfarçar melhor.

    - Não preciso de tratamento eu tô bem mas tbm acho que devemos ir pela cidade. Melhor ainda se formos a noite.

    Continuo na porta vigiando o lado de fora os cosmos dos guerreiros persas estavam ficando longe mas surpresas acontecem. Eu tava pronta pra uma nova batalha mas era preciso ver como deandra estava.
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    Mortinho

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    MensagemAssunto: Re: A Criança Sagrada   A Criança Sagrada - Página 25 Icon_minitimeSeg maio 02, 2022 6:54 pm

    _Princesa - digo para Alkina - seja nossa batedora, olhe onde estão os oponentes e se achar alguma fruta comestivel, nos avise.

    Viro para Phaella, pode descansar, tenho uma amiga tomando conta da região.

    Sorrio para nossa anfitriã:

    _Apesar de tudo estou bem, apenas preocupado com ela - digo apontando para Athena - ela precisa mesmo de um pouco de comida, nessa floresta teria algo?

    Sento e descando, queria estar firme para a jornada, caso não esteja cansado, serviria de vigia a noite toda.
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    Arles

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    MensagemAssunto: Re: A Criança Sagrada   A Criança Sagrada - Página 25 Icon_minitimeTer maio 03, 2022 10:18 am

    Floresta de Mileto - Jônia

    A floresta lá fora parecia retornar a sua normalidade conforme os persas se afastavam. Pássaros voltam a cantar em seus ninhos e pequenos animais se insinuam na porta do covil como se já não houvesse ameaça entre as árvores. Enquanto isso, o brilho do sol vai diminuindo na copa das árvores e o covil começa a ganhar sombras que faz os Cavaleiros se darem conta de que logo precisariam de fogo tanto para iluminar quanto para aquecer.

    Adamantia continua se mostrando gentil e solícita para com os Cavaleiros, principalmente com a pequena Deandra. Apesar de suas palavras, a menina ainda parecia abatida, com seu olhar perdido em um canto qualquer. Adamantia então revela aos guerreiros o que sabia dos possíveis caminhos para Jamiel. A trilha selvagem que era um atalho costumava ser utilizada por lenhadores, mas, por algum motivo que ninguém mais conhece, deixou de ser usada e agora se tornou só mais um caminho selvagem demais para a adaptação humana. A trilha que passava pela cidade também era uma trilha morta, mas fazia pouco tempo que os humanos deixaram de utilizá-la e era um caminho direito para as catacumbas aos pés da montanha.

    Nathaniel pega Deandra pela mão e a conduz até a cama de feno. Fazia muito tempo em que a menina não se deitava em algo tão confortável, e ela acaba não resistindo a gentileza de seu Cavaleiro. Nathaniel então a cobre e se oferece para ajudar Athena a dominar o seu cosmo. A menina não entendia quase nada de seus poderes, só sabia que os tinha, e mostra não entender tão bem a oferta do guerreiro.

    Deandra: - Tudo bem, Nathaniel. Mas o que é cosmo?

    Phaella permanece na porta do covil, sempre atena a qualquer movimentação, mas do lado de fora nada se movia além de lebres e cervos. A guerreira concorda quando é proposto que o grupo siga pela pela trilha mais longa que passava pela cidade, mas comenta que acha melhor que todos sigam ao anoitecer.

    Morto se afasta um pouco mais de seus companheiros e clama por Alkina, pedindo que sua companheira siga a frente como uma espécie de batedora. Alkina então se separa de seu corpo, acaricia o seu rosto e o beija, e ao modo dos fantasmas vai flutuando sinistramente em direção a cidade, atravessando a árvore e desaparecendo.

    A noite finalmente cai, e com o devido cuidado para não chamar a atenção, uma fogueira é providenciada, os cantis são cheios e uma deliciosa carne de cobra providenciada para forrar os estômagos de todos junto com alguns cogumelos comestíveis. Os Cavaleiros estavam bem descansados e devidamente alimentados, assim como a pequena Deandra, que dormia em uma paz impressionante para o momento que vivia. Os Nathaniel, Morto e Phaella precisavam decidir agora qual era o melhor momento para partir, enquanto Adamantia precisava tomar uma decisão que mudaria a sua vida para sempre, seguir com os Cavaleiros ao lado de Athena ou ficar e conservar a sua paz naquele covil. Enquanto todos pensavam para que a melhor decisão fosse tomada, Morto percebe uma presença fantasmagórica em um canto daquele covil. Era Alkina retornando da pequena missão ao qual o Cavaleiro de Hidra a enviou. Ela paira nas costas de Morto e envolve seus delicados braços em seu peito.

    Alkina: - Mileto foi devastada pelos persas. Os homens foram assassinados e as mulheres abusadas. As crianças agora serão suas escravas. Mas eles não foram embora, estão preparando uma emboscada para que vocês revelem seus cosmos assim que virem tal cena.


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    Argos - Grécia

    A viagem até Argos acabou não sendo tão complicada quanto Akira esperava. Logo após deixar o Santuário e chegar à cidade de Atenas, ele se deparou com diversos comerciantes e emissários que conheciam o caminho e lhe explicaram de bom grado, porém, todos eles aconselharam o Cavaleiro de Andrômeda a ficar longe da cidade pois ela fora conquistada pelos Persas. Era uma revelação assustadora saber que Xerxes havia tomado a cidade que era o seu destino, mas voltar atrás agora não era uma opção.

    Akira testa Sobrevivência (Teste Fácil): Habilidade 3 = 4 (Falha)

    Akira descia a Grécia rumo ao sul, com a sua armadura nas costas e correndo em tão grande velocidade que deixa uma alta nuvem de poeira para trás. Argos já estava ao alcance de sua vista, e se revelou aquilo que os atenienses disseram. As casas queimadas, a fumaça ainda exalando e o silêncio de uma cidade massacrada... Aquele não parecia ser o tipo de lugar do qual Akira tiraria alguma informação, mas o Cavaleiro de Andrômeda vaga entre os escombros e caminha sobre o solo queimado, percebendo que todas as pessoas e animais foram transformados em estátuas de cinzas tamanha a proporção do incêndio que tomou conta daquele lugar. Durante a viagem, ele não teve muita sorte em forragiar, não encontrou comida e água suficiente. Seu estômago ardia e sua boca estava seca.

    Se os persas dominaram Argos, deviam ter ido embora logo em seguida, pois até então aquele lugar parecia uma cidade fantasma tamanha a sensação de vazio que deixava, porém, alguns gritos distantes logo desfazem essa impressão. Tendo a necessidade de investigar para concluir a sua missão, Akira se aproxima do lugar de onde vinham esses gritos, usando o seu treinamento para se mover sem chamar a atenção, e o que vê com seus olhos orientais é impressionante.

    Havia um grupo de cinco Guerreiros Sagrados que não eram Cavaleiros utilizando armaduras de tons azul que mais pareciam escamas sobrepostas do que metal. Este grupo estava sozinho destroçando cruelmente uma grande legião de persas, a maioria meros soldados, mas alguns eram guerreiros detentores de estranhas armaduras. Estes cinco gargalhavam e se divertiam enquanto perfuravam corações, rasgavam gargantas e afundavam o craneo dos persas sem a menor piedade. Se Akira se esforçasse, poderia contar mais de cinquenta corpos aos pés destes cinco.

    ?????: - Parece que já acabamos por aqui.

    ?????: - Agora que livramos Argos do lixo persa, a cidade poderá retomar o culto ao nosso senhor Poseidon.

    Akira testa Furtividade (Teste Resistido): Habilidade 3 = 3
    ????? testa Percepção (Teste Resistido): Inteligência ? = 2

    ?????: - Hum, parece que não ainda não acabamos com todos...

    Akira se movia em silêncio, mas graças a fome, o seu estômago ronca produzindo um grande ruído. Os cinco guerreiros então voltam a se mover, desta vez em uma velocidade que superava os reflexos de Akira, eram claramente superiores aos Cavaleiros de Bronze, e quando Andrômeda dá por si, percebe que estava cercado pelos cinco! Dois deles eram jovens audazes e fortes. Uma era uma moça de corpo atlético. Outro era um africano de pele negra e cabelos com tranças brancas. O último era um homem de mais idade, com uma longa barba cinzenta que lhe caía até o peito.

    ?????: - Você não me parece um persa. É magro e pequeno demais.

    ?????: - Faz diferença? Nossas ordens são para matar qualquer coisa que se mova pela cidade que não seja um cidadão de Argos.



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    MensagemAssunto: Re: A Criança Sagrada   A Criança Sagrada - Página 25 Icon_minitimeTer maio 03, 2022 2:42 pm

    Barrigas cheias, cede afogada, espíritos renovados para outra das surras da vida, carne de cobra, eu devia oferecer carne de primata para ver se eles acham mais comum comer um semelhante;



    -É uma ferida grave, deve buscar tratamento,  se não ira inflamar, necrosar então putrificar.



    Digo para Phaella, as feridas deles me incomodavam, mas assim como a vontade dela, era claro o que todos queriam, levar a garota para a segurança, mas não havia outras oportunidades fora o desespero...



    A noite passa. fogo era feito com o máximo de cuidado possível, e eles querem ensinar a jovem Deandra a controlar o cosmo, isso me incomoda a principio, até a acompanhante fantasma do colega deles retornar com as novas, nada boas mas era melhor do que descobrirmos acho, dada nossa sorte, e me incomodando ainda mais;



    -Grata pela informação, mas manter um espirito preso a vida que não lhe fara bem algum, isso não é errado? Me parece como escravidão, só com alguns passos diferentes.



    Pergunto para Morto, eu estava em uma prisão como recurso das satélites, uma e provavelmente muitas delas devem me odiar agora, mas eu não era diferente desse espirito, até saber o que de fato era aquele lugar. Todos abraçam o prazer em ver sua preza tremer, sorrir, servir até que vejam o lado dela, eu vi o de muitas, mesmos olhares petrificados ou vivos, não me arrependo do que fiz, mas saberia bem o quão errada eu estaria se continua-se com aquilo mesmo depois de quando resolvi acreditar.



    -Hm então eles estão mesmo caçando pelo cosmo... Vocês vão ter que ser verdadeiros mestres se querem mesmo ensinar a jovem a controlar o dela sem chamar atenção.



    -Você sabe mesmo como fazer isso? Certo ou não, o erro vai custar mais do que sua vida.




    Pergunto de braços cruzados encarando o tal Nathaniel nos olhos, era claro que eu não confiava nele, vi o que os alados fazem quando não há teto baixo para parar suas cabeças erguidas, e não podeira confiar nos deuses da mesma forma, afinal, estou aqui com uma maldição por um crime que eu não cometi, gosto dessa forma, prova maior do quão falho um deus pode ser...



    Nós podíamos manter o cosmo baixo, ensinar a ela não seria fácil, não sei se isso iria nos denunciar, fato é que se isso funcionar nos ajudaria a dar ao menos um inicio sem desgaste, tinha uma viagem a frente, se não...



    Como eles falam mesmo?



    Bom, seria uma viagem ao alem.



    -Seja lá o que forem fazer, sejam rápidos, precisos, ou ao menos sejam  mais rápidos que a pessoa ao seu lado, destino batera em nossa porta em breve.




    Estou começando a me perguntar se a vinda deles não seria outra punição, o santuário me ignorar ok, mas ignorar eles com a própria Athena? O que aquele povo tem na cabeça fora o espaço vazio? Cada vez que escuto essas coisas isso só me enchia de mais raiva, como pode a paixão de uma mulher enfurecer uma deusa, e isso simplesmente ser ignorado seja pelos homens ou pelos deuses que os protegem? Por que isso Athena? O que esse povo lhe fez? Penso olhando Deandra enquanto ouvíamos aquilo, Eu nunca demonstrava isso e também não me esqueceria, um peso não tem duas medidas mas para os que podem intervir era claro que a medida do peso era aquela que mais lhe servia.




    O descaso com ela por parte do santuário que levava o nome dela me irritava, eu que não tenho por que querer ela, a sigo, acredito, estou aqui a disposição do que ela precisar, mas eles?


    Off: espero e fico de olhos e ouvidos atentos.

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    MensagemAssunto: Re: A Criança Sagrada   A Criança Sagrada - Página 25 Icon_minitimeQua maio 04, 2022 8:27 pm

    Não sei pq tds estão preocupados cmg será que eles não percebem que atena está aqui? Eu não sou ninguém eu só sirvo para alguma coisa se for pra me sacrificar por ela.

    - Gente não se preocupem. Aella e nathaniel já cuidaram da ferida pra mim. Xerxes vai sentir a vergonha de apanhar pra uma mulher sem uma das mãos.

    O dia vai passando e eu fico feliz de ver deandra tendo um bom descanso. Ela merece mtu mais do que isso mas por enquanto é td que a gente pode dar pra ela agora. Aproveito que não vamos agora e me sento pra descansar um pouco. Em segredo acabo chorando por me lembrar de aella mas seco as minhas lágrimas ela não merecia a minha fraqueza.

    - Eu ainda acho que deviamos aproveitar a noite pra ir podemos passar por eles sem sermos percebidos.

    Espero o grupo se decidir. Na verdade não importa como vamos. Eu não ligo de morrer aqui agora que perdi a minha armadura. Desde que deandra chegue a jamiel eu vou estar de consciência limpa.
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    MensagemAssunto: Re: A Criança Sagrada   A Criança Sagrada - Página 25 Icon_minitimeQua maio 04, 2022 9:39 pm

    Eu admito que a primeira impressão completamente negativa dos soldados e cavaleiros do Santuário me fez ficar apreensivo de sequer falar com qualquer outra pessoa nas redondezas. Eu não esperava me sentir tão acuado em um lugar que durante anos eu literalmente lutei para poder visitar novamente como alguém digno, então eu posso dizer que aquela situação como um todo me deixou bem triste. Ainda assim, eu não podia permitir que isso se tornasse um empecilho para a minha missão: eu precisava encontrar os enviados de Agônia — com sorte Athena também — sem me importar com o preço disso. Os comerciantes amigáveis me pegaram de surpresa, o que serviu para acalmar o meu coração rapidamente. "Parece só o Santuário está lidando de forma tão extrema com estrangeiros", conclui em pensamentos, e assim que consegui informações suficientes sobre o meu destino eu parti.

    Durante o trajeto, me peguei refletindo sobre o fato da cidade ter sido tomada pelos persas. Apesar de saber sobre a guerra que estava acontecendo, eu ainda não tinha tido contato direto com o campo de batalha por estar ocupado com o meu próprio treinamento. Àquela altura eu esperava já estar reunido com outros cavaleiros, então o simples estar sozinho acabava servindo de incentivo para que eu ficasse ainda mais atento do que de costume. Infelizmente, mesmo que estivesse me esforçando em dar tudo de mim, os deuses pareciam não estar me abençoando naquele momento porque sequer conseguir arranjar água e alimento durante a viagem.

    Sentindo a garganta arranhar pela sede, eu andei a passos curtos e cuidadosos assim que alcancei a cidade de Argos. No fundo, eu esperava encontrar os tais cavaleiros assim que eu cruzasse a fronteira da cidade. Como isso não aconteceu, eu comecei a desconfiar que talvez eu estivesse atrasado demais. Dei tapinhas leves no meu rosto para tentar afastar tais pensamentos e conforme eu avançava pelas ruas vazias eu fui surpreendido por gritos vindo de uma direção.

    E é óbvio que eu fui atrás.

    Tentando me manter oculto enquanto observava o que se desenrolava logo à frente, eu me peguei analisando a armadura vestida por aqueles que pareciam ser os responsáveis por toda uma chacina de persas. Seus trajes de proteção, no entanto, eram diferentes de todos os outros que eu já tinha visto. Com aspecto escamoso, eles pareciam ter saído direto do mar para cobrar dos persas uma conta antiga. Quando mencionaram Poseidon, eu arregalei os olhos em surpresa: até mesmo o Deus dos Mares estava envolvido naquela guerra.

    Eu estava prestes a deixar tudo aquilo para trás e seguir meu caminho sem me envolver demais quando o grupo de devotos de Poseidon simplesmente me cercou. "Que droga", reclamei em pensamento, e logo em seguida passei por uma montanha russa de emoções: eles pareciam poderosos, então fiquei nervoso de ter que lidar com todos de uma vez, para então me acalmar ao perceberem que eu não era um persa e logo em seguida ficar nervoso de novo quando foi anunciado que matariam qualquer um que não fosse da cidade. Bem, eu sou um forasteiro, certo?

    — Ele está certo, eu não sou persa. — emendei em uma tentativa de tentar me salvar ao mesmo tempo que tentei pensar em algo mais convincente. Tentar enganá-los dizendo que eu também era leal a Poseidon estava fora de cogitação, já que eu jamais negaria Athena. Sair correndo não me pareceu sensato uma vez que eles me cercaram sem que eu pudesse sequer acompanhá-los. Mentir sobre ser um cidadão da cidade? Arriscado, já que eles deram a entender que são da área então poderiam simplesmente argumentar que nunca tinham me visto.

    Aquela era uma situação delicada. Apesar disso, eu não me dei por vencido. Eu sabia que provavelmente não conseguiria vencer se aquilo se tornasse um embate físico, então tive que tentar escapar daquela situação na base da conversa.

    — Escuta, eu estou apenas procurando os meus colegas. Não quero problemas. Inclusive já estava de saída.
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    MensagemAssunto: Re: A Criança Sagrada   A Criança Sagrada - Página 25 Icon_minitime

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