A Criança Sagrada

Mensagens : 685 Data de inscrição : 24/02/2015

O Santuário de Athena era a coisa mais magnífica em que os jovens Cavaleiros puseram seus olhos. Todo o solo fora coberto por pedras brancas divididas em bloco. Em vários pontos havia belas estátuas reverenciando antigos guerreiros e sacerdotes. Enormes escadarias convidavam a todos para casas sem paredes sustentadas por colunas de refinado acabamento. Córregos e fontes, além de refrescar o ar, matavam a sede dos mais afoitos. Todo o Santuário fora construído em uma expressão arquitetônica que fazia parecer que deuses eram esperados ali, e que os mortais eram indignos invasores.

Contudo, a beleza do Santuário é deixada de lado quando ocorre o encontro entre os quatro Cavaleiros de Bronze e o poderoso Cavaleiro de Ouro que os aguardava atrás de uma pilastra. Embora feridos, os quatro sabiam que nada poderiam fazer para reagir contra Agônia, pois além de se tratar de um guerreiro quase invencível, havia o posto a ser respeitado. Restou aos quatro demonstrar respeito e submissão mesmo com seus corpos ainda feridos pela agulha do escorpião.

Agônia: - Nada sei sobre tal grupo de soldados, Amazona de Lince, e esta mensagem não me é familiar. Se desejas entender seu conteúdo, deveria procurar pelos estudiosos e não pelos guerreiros.

O Cavaleiro de Escorpião devolve à Aella a pele humana com a mensagem em árabe. Qualquer um teria demonstrado desprezo pela forma de mensagem e algum horror ao tocar tal objeto, mas Agônia se mostrara indiferente à pele humana em seus dedos, como se aquilo lhe fosse tão banal quanto um papiro. Lentamente, ele se põe diante dos Cavaleiros de Bronze, ouvindo agora o que Nathaniel tinha a dizer.

Agônia – Athena nos prometeu vir a este mundo sob uma forma de uma criança mortal, mas nós ainda não a encontramos, e ela está por aí, vagando por algum lugar desta Grécia sendo o palco de uma guerra. Foi decretado que é missão dos Cavaleiros de Bronze varrer o mundo para encontrar e trazer esta criança sã e salva ao Santuário, e cabe aos Cavaleiros de Ouro organizar tais esforços. Falhar nisso significa que nossa existência neste mundo é inútil.

Os Cavaleiros de Bronze enfim se recompõem do ataque e da dor. Morto, o único a escapar ileso, apenas ouve com humildade o que Agônia tinha a dizer, e embora suas habilidades passadas nada devessem às daquele homem, ele se mantém fiel à hierarquia presente. Phaella demonstra vergonha diante das críticas sofridas e promete ao Cavaleiro de Ouro uma melhor conduta diante de sua misericórdia.

Agônia: - Como vocês bem sabem, a Grécia está sendo invadida pela Pérsia, o que está gerando a maior guerra que o nosso mundo já viu. Mas nós somos Cavaleiros de Athena, e o Olimpo nos proibiu de agir. A humanidade aprender a lutar por si mesma. No entanto, dois batalhões persas abandonaram a batalha nos portões e Atenas e rumaram em direção à Argos. Não sabemos o que os persas desejam tão avidamente por lá, mas sabemos que foi na capital de Argos que surgiu uma estranha criança que parece ter nascido sabendo de tudo. Sim, eu desconfio que esta criança seja Athena encarnada que quero que vocês quatro sigam para Argos e a tragam para mim. Fui suficientemente claro?

Cavaleiros de Bronze - Status:

Mensagens : 126 Data de inscrição : 26/02/2016

-Sim Senhor. - Digo pegando o pedaço de couro.

Seria essa a escolhida? Não sei, mas creio que ele não nos mandaria lá a toa no meio de uma invasão, não que talvez a natureza humana não nos torne invasores ao erguer monstruosas construções onde os deuses muitas vezes não esperam, e proteger o pouco que roubamos faz parte disso.

Quanto a Agonia, eu esperava, um "Conheço alguém que possa traduzir", mas pelo visto ele é mais a parte dos músculos que a parte sabia na mesa de planejamento...

-Argos é claramente um objetivo urgente, mas um abismo de desinformação sem luz de conhecimento para nós e isso - Mostrando o pedaço de couro - isso talvez seja nossa única lamparina naquele lugar...

-Se quiserem, vocês podem ir na frente para Argos, eu viajo mais rápido pelo ar e vou alcança-los quando tiver a mensagem traduzida...

Pergunto a Phaella, Nathaniel e Morto.

Entendo que por tradição, os cavaleiros recebam as ordens e vão caçar o que atormenta suas divindades, mas isso, não só é parte do trabalho que normalmente não veem, mas onde muitas guerras são ganhas, eu prefiro ficar com essa parte normalmente, mas dessa vez eu não estou sozinha e o tempo urra em nossos ouvidos.

Off: Se aprovarem, vou voando a athenas atrás de tradução e alcanço eles no caminho o quanto antes

Mensagens : 195 Data de inscrição : 13/07/2015

Olho para as reações deles, isso seria respeito ou medo? Não que pra Agonia fizesse diferença e talvez preferisse a segunda opção.

A tempos eu não vinha aqui e sentia falta de um lugar especial, então pergunto:

_Mestre Ghost está aqui?

A missão de achar Athena era muito importante e especial e se eu soubesse demonstrar poderia até me emocionar com isso, afinal por ela enfrentei Thanatos e escapei de seus dominios. Caso me fosse permitido iria até Ghost antes de partir, talvez ele soubesse de algo que poderia auxiliar.

Caso não faço uma leve reverencia ao santo de escorpião e declaro que estou pronto para ir.

Assunto: Re: A Criança Sagrada Sáb Nov 20, 2021 8:37 am

Quando a dor passa eu me levanto e ouço o que o cavaleiro de escorpião tem a dizer. Ele não consegue traduzir a mensagem com a aella e nos conta uma coisa preocupante.

"atena está em perigo. Se esses persas tocarem nela não importa o que os deuses dizem eu enterro tds eles"

Ouço as instruções do cavaleiro ele diz que temos que ir pra argos. Os persas estão lá como em td lugar e tinhamos que chegar antes que eles pegassem essa criança. Ela podia ser atena.

- não se preocupa agônia vamos trazer essa criança aqui o quanto antes.

Ouço aella falar em a gente se separar não sei o que essa mensagem que ela tem diz mas pode ser alguma coisa importante pra missão.

- vc vai ficar bem sozinha? Não seria melhor alguém ir com vc?

Depois da conversa eu paro um pouco pra descansar e comer pra me recuperar e depois partiria em viagem com meus amigos.

Mensagens : 335 Data de inscrição : 10/03/2015

O cavaleiro de escorpião nos revela sobre um possível paradeiro de Athena, apesar do seu cosmo emanar do santuário, ela ainda não estava lá.

Irei trazer ela em segurança.

A amazona apresenta o pedaço de pele com a mensagem dos persas, talvez aquilo nos revelasse mais sobre o motivo de estarem tão próximo ao santuário, mas dada a urgência de encontrar Athena, aquilo seria uma perda de tempo, ao menos ela sugeriu que seguíssemos para Argos enquanto ela verificava as informações.

Iremos para Argos por terra, ao verificar a mensagem, nos alcance e seguiremos pelos ares.

Fito Agonia e falo.

Ao estarmos com a criança, a traremos ao Santuário.

Com a autorização dele, seguiria com o zumbi e a amazona para Argos por terra.

Mensagens : 685 Data de inscrição : 24/02/2015

Aella:

A Amazona de Lince acreditava ter em mãos uma pista importante sobre as intenções dos Persas no Santuário de Athena, e por isso decide deixar seus companheiros momentaneamente para seguir até Atenas para encontrar alguém que pudesse traduzir a mensagem em árabe. A princípio, sair sozinha e deixar para trás seus companheiros de missão não soava como a mais sensata das ideias, mas sua convicção só aumenta quando o Cavaleiro de Escorpião cita que Xerxes destacou dois de seus batalhões justamente na cidade em que surgiu a suposta Criança Sagrada.

Com suas asas, a Amazona não tem dificuldade para descer do Santuário até a cidade tão próxima, pousando em praça pública ainda no auge de um dia primaveril. Velhos, mulheres e crianças olham com admiração para a celestial que desfilava pelas ruas de Atenas com sua armadura. Aella então nota que não havia nenhum homem na cidade, uma vez que todos foram destacados para os portões para conter os avanços dos Persas.

Contudo, isto não era assunto da Amazona no momento. Com uma ou duas informações, ela finalmente encontra o palácio onde funciona o Liceu de Atenas. Aquele era um lugar rico em pinturas, esculturas e músicas. No entanto, se encontrava esvaziado por conta da guerra. Havia apenas uma presença em todo aquele lugar, e era a de um homem velho demais para levantar uma espada, porém, Aella esperava que tivesse uma mente afiada o bastante para ajuda-la.

????: - Ah, uma entre os famigerados Cavaleiros de Athena. Sua armadura por si só supera em refinamento a melhor escultura que possuo neste palácio. Permita-me pergunta-la, guerreira. Qual é o seu conceito de justiça?

Morto:

O Cavaleiro de Hidra retornara ao Santuário para atender a um importante chamado, mas em seu espírito trazia um desejo antigo: Reencontrar o seu velho mestre. Então, quando a reunião é desfeita, ele se despede momentaneamente de seus novos aliados e segue na direção das Doze Casas defendidas pelos Cavaleiros de Ouro. Sua presença não era uma ameaça e nem faz com que o relógio seja aceso, o que lhe permite subir as escadarias e chegar até a Quarta Casa sem causar qualquer alarde.

A Casa de Câncer possui uma aura tão ruim e pestilenta que até mesmo Morto, que já não mais vivia, se sentia doente. Havia uma nuvem negra em torno da casa e milhares de moscas zuniam infernalmente lá dentro. Pudera, quando Morto entra naquela que era a casa de seu mestre se depara com um ambiente que mais parecia uma vala a céu aberto. Dezenas de corpos normais variados estágios de decomposição estavam jogados pelos cantos, todos eles soldados desavisados sobre como aquela atmosfera era perigosa para os seres vivos.

No final da casa, Morto finalmente encontra aquele a quem viera procurar. Ghost era um sacerdote de Athena, e tinha uma idade tão avançada que ninguém entendia como ele ainda estava de pé com seu corpo curvado e com sua longa barba branca. Assim como outros sacerdotes, ele havia prometido trazer ao Santuário um guerreiro capaz de vestir uma das sagradas Armaduras de Ouro, contudo, o guerreiro que ele havia treinado fora assassinado no meio do percurso, então sobrou para Ghost, o velho necromante, assumir o lugar do Cavaleiro de Câncer.

Ghost: - O que está fazendo aqui? Esta casa não lhe pertence. Não sabe que se outros Cavaleiros o virem você será morto?

Phaella:

Cansada após uma longa viagem até o Santuário, Phaella encontra uma cama quente em um dos barracões feitos para os guerreiros de baixa categoria que habitam o templo de Athena. Por sorte, ela encontrara uma casa vazia, onde se sentiu segura para despir-se de sua armadura e de suas roupas. Um longo banho a faz relaxar de toda tensão que vivera e a ferrada do Escorpião nada mais era do que uma ferida que logo iria sarar.

Sabendo que partiria em uma viagem para Argos no dia seguinte, Phaella resolve se recolher cedo e relaxa seu corpo cansado sobre a cama, mas enquanto buscava por descanso, sua mente é acometida por um pesadelo pouco agradável. Neste sonho ruim, ela caminhava por uma galeria cavernosa junto a seu aliados, até descerem às profundezas do que parecia uma prisão no subsolo.

Neste tenebroso lugar, os Cavaleiros de Athena se deparam com uma linda garotinha grega de cabelos loiros cacheados. Phaella não consegue ver o seu rosto por conta da escuridão, e quando se aproxima para falar com a menina, algo grande e dotado de um cosmo extremamente violento se ergue por trás dela e com apenas um movimento de seus grandes braços, esmaga os quatro Cavaleiros de Bronze de uma só vez. Então, Phaella acorda mais uma vez na casa, ofegante e com a adrenalina a mil. Quem era aquela figura tão grande?

Nathaniel:

O Cavaleiro de Fênix busca por um recanto para si antes da viagem para Argos, e acaba deixando que suas pernas o guiem pelos belos jardins do Santuário. Pelo caminho, sua presença acaba chamando a atenção de algumas Amazonas que treinavam em separado, mas somente uma permanece observando a passagem do Cavaleiro por mais do que um minuto. Por trás de sua máscara prateada, ela fitava Nathaniel com um interesse claramente particular.

Nathaniel não conseguia ver o rosto da Amazona, mas deveria ser muito bela a julgar por sua longa cabeleira negra lisa, pela curva em sua cintura e pelo volume que seus seios tinham por debaixo da roupa de treinamento. Ela teria permanecido observando a passagem de Nathaniel pela eternidade, porém, uma companheira Amazona surge e a pega pela mão, a levando de volta para algum lugar enquanto dizia: “Vamos, Anthea, o treinamento ainda não acabou!”

Nathaniel perde a Amazona de vista e continua deixando que suas pernas o guiassem em direção a um lugar confortável o bastante pelo restante daquele dia. Porém, enquanto ele caminhava, seus sentidos de Cavaleiro o alertam para a presença de um cosmo cheio de orgulho e ressentimento. Quando Nathaniel ergue o seu olhar, nota a sua frente uma figura que vira uma vez no Olimpo e julgou que não veria nunca mais em sua vida. Aquele, de cabeleiras loiras era Atlas, o seu grande rival!

Atlas: - Olhe só para você, Nathaniel, que um dia fora capitão do glorioso exército Espartano e por sua bravura em morte ascendeu como um imortal perante o grande Zeus. Reduzido a um mero Cavaleiro de Bronze com uma armadura ridícula...

Cavaleiros de Bronze - Status:

Mensagens : 195 Data de inscrição : 13/07/2015

O caminhar é leve, rapidamente passo pelas 3 primeiras casas sem nenhuma objeção, talvez minha presença para eles fosse tão insignificante que sabiam que eu não faria diferença.

Chego a quarta casa, a visão que eu tenho é que estou diante de um dos cavaleiros do apocalipse, a peste vivia nesse lugar e de certa forma, mesmo eu sendo um morto vivo sou afetado.

"Ainda bem que vim sozinho"

Entre os corpos usados para experimentos chego até meu mestre, ao fundo olho a armadura de cancer e tento inconscientemente me comunicar com ela.

Faço uma reverencia a meu mestre que está preocupado com minha vida.

_O que está morto não pode morrer, mestre. Não se preocupe que eu não vou falhar em minha missão e não trarei mais desgraça a seu nome. Mesmo que os cavaleiros me rejeitem, a armadura prova que sou um escolhido da deusa e se nem o reloógio se acendeu acusando invasao sei que a força maior que rege esse lugar ainda me aceita e sente a minha vontade. Vim para aprender e dizer que Agonia me enviou em missão, ir atrás de uma criança que pode ser nossa sagrada Athena.

Tento me manter bem naquele lugar, mas de certa forma mesmo incomodado eu sinto que ali era e seria a minha casa.

_Porém esse corpo ainda está fraco, tão fraco que não consegui derrubar sem ajuda uns persas idiotas. Sei que é capaz e reconhecido por sua sabedoria, como pode me auxiliar antes da minha partida para Argos?

Mensagens : 335 Data de inscrição : 10/03/2015

O caminho pelo santuário é tranquilo, enquanto caminhava buscando um local para repousar até o dia seguinte, vejo algumas amazonas treinando. Havia lutado ao lado de duas a pouco tempo e tinha percebido que não ficavam para trás em comparação aos guerreiros.

Uma em particular me fitava por trás de sua mascara de prata, desde que ascendi como um anjo não havia sentido interesse por mulheres, mas algo naquela amazona fazia meus sentidos gravitarem a sua volta, me fazendo perceber a negritude de seus cabelos lisos, as curvas de seu corpo, que se mantinham mesmo diante de intensos treinos e o volume que se sobressaia em seus seios, mesmo cobertos pelas roupas de treino. Todo esse conjunto me faz fitar a mascara e desejar remove-la e olhar o seu rosto.

O devaneio é interrompido quando outra amazona a faz voltar para o treino e logo nosso olhar é quebrado e sem mais vê-la, sigo meu caminho, julgava ter encontrado um ponto para descansar quando sinto um violento cosmo, me virava para fitar apenas para confirmar aquilo que sentia pelo cosmo.

Atlas.

Fito o Arcanjo de Zeus pousar e me falar palavras inúteis. Deixo o meu cosmo se elevar, e contemplo a minha armadura de fênix.

É inegável que as Glorias possuem propriedades unicas, mas elas carregam o peso do orgulho de Zeus e dos deuses que habitam o Olimpo. Enquanto que as armaduras de Athena, possuem a sua vontade, elas são leves e ressoam com toda a criação, fazendo com que nós cavaleiros, sejam um perante as injustiças e o mal.

Expando as minhas asas, fitando Atlas agora e deixando as minhas chamas percorrem as minhas asas.

Mas me diga, com que motivo o Arcanjo de Zeus veio a terra ? Apenas para me atestar as minhas escolhas ?

Envolveria o meu punho em chamas.

Mensagens : 126 Data de inscrição : 26/02/2016

A beleza da cidade refletia pelo brilho do mármore ao sol, não exatamente o que faria em outra situação, se não fosse a pressa eu viria andando, e perderia a vista apesar de atrair mais olhares assim...

Idosos, mulheres e crianças talvez tenham ganho algo melhor para falar hoje do que de guerras, talvez afaste um pouco do medo, mas a total falta de homens mais jovens mostrava que o local estava em lei marcial, a guerra acenava no horizonte, e se tudo der errado, espero que ao menos muitos desses ganhem asas para verem a beleza do mais alto dos céus.

Logo, com poucas informações chego ao Liceu de Athenas, sem muitos estudantes hoje, estão chamando qualquer um que saiba segurar uma arma mesmo que tal braço nunca segurou mais que comida e pergaminhos...

O estranho sentimento de caminhar entre obras de arte e salões vazios, meu sangue esta faminto pelo combate que nos antecede, mas eu sabia que esse trabalho era importante, não só assim, os outros ja devem estar a caminho de Argos a esse momento, apesar de meu corpo clamar pelo som de ossos quebrando e sentir o sangue dos outros verter sobre ele, Athena me mostrava que esse era meu meio de colocar minha mente acima da confusão e saber por onde seguir.

Agora, precis....

Um idoso, talvez um dos estudiosos desse local me encontra, ao menos não o matei de susto, não todo dia que gente de armadura entra em lugares assim, cumprimento ele;

-Senhor, Aella de Lince, grata pelas belas palavras e de fato essa é apenas mais uma entre tantas, mas uma pena que poucas pessoas possam velas que não seja em combate...

Ele me pergunta sobre meu conceito de justiça, não creio que temos tempo para isso, mas sei o que aprendi, e que tempo segue suas regras, e nós dançamos nas entrelinhas;

-Minha justiça? Algo que os homens não devem seguir mas aprender com a mesma.

-A justiça dos homens se baseia em regras estabelecidas pelo homem, a serem seguidas pelo homem, onde mudar o ponto de vista pode levar a uma mudança na própria definição do que é mau...

-Mas a justiça de uma divindade não possui tais duvidas ou incertezas, não há areas cinzas, e como serva de Athena, sou treinada e ensinada para que minha justiça e moral seja paralela com a dela.

-Se ela me mandar proteger um vilarejo, lutaria com orgulho nos punhos até meu ultimo suspiro para garantir a segurança, mas se o mesmo for um antro de perdição e iniquidade aos olhos dela, eu irei matar todos que vivem lá.

Explico, com calma e autoridade a min dada pelas décadas senão séculos de treinamento, por mais vontade de ir pro combate que devo ter, eu não deixo e nunca devo deixar isso cegar os objetivos, mais urgentes, mesmo que seja parar e respirar, perante o caos total.

Eu escuto, o que ele tem a dizer, escuto com seriedade, em nenhum momento atropelo as palavras, mas não deixo duvida quanto uma coisa;

-E a esperança de muitos pode depender do que está escrito nisto - Mostrando o pedaço de couro - Mas por favor, preciso que alguém traduza o quanto antes.

Não iria sair correndo se ele não soubesse, mas era claro que missão era urgente, eu não teria tempo para ajudar a proteger a cidade mas no fundo eu espero que golpe que daremos nas costas do inimigo o derrube antes que a mão dele desça nessas pessoas.

Espero se ele tem mais a falar, mas eu estava pronta para sair voando de lá tão logo tivesse a mensagem traduzida

Assunto: Re: A Criança Sagrada Seg Nov 22, 2021 6:07 pm

Ando pelo santuário procurando por um pouco de descanso antes de irmos para argos e encontro uma casa desabitada. O lugar era aconchegante e eu tomo banho e descanso por ali sem nenhum medo.

Então eu adormeço e tenho um sonho ruim. Não fico com medo no começo mas no sonho a gente encontra a criança da missão e perto dela tinha um tipo de monstro com um cosmo mtu violento. Tento me defender mas no sonho é impossível e tds nós morremos.

Acordo bem agitada e tento me controlar. Eu sei que em argos vamos ter mtus desafios por causa dos persas mas se esse sonho for uma adivinhação então vamos encontrar algo mtu pior.

- Tenho que alertar os outros.

Descanso um pouco mais até a hora de partir e depois vou encontrar meus amigos para a gente viajar para argos.